Saúde

Vacina contra zika entra em fase de testes clínicos nos EUA

O objetivo é analisar se o produto é seguro para uso em seres humanos.

Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h30
O paciente receberá uma amostra do DNA que contém proteína do vírus zika. (Foto: Reprodução)

ESTADOS UNIDOS - Uma nova vacina contra o vírus zika entrou em fase de testes clínicos em seres humanos. O anúncio foi feito nessa quarta-feira (3) pelo Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos (NIAID), integrado ao Instituto de Saúde dos Estados Unidos (NIH).

A vacina utiliza a técnica de DNA, considerada uma tendência para o futuro da imunização. O paciente receberá uma amostra do DNA que contém proteína do vírus zika. A expectativa é que o organismo do indivíduo reaja ao vírus e crie uma resposta imune. A vacina é a segunda testada em humanos. Na fase inicial, serão 80 voluntários com idade entre 18 e 35 anos.

O objetivo da primeira fase de testes é analisar se o produto é seguro para o uso em seres humanos e também para começar a avaliar a resposta de imunização e segurança do produto, para então, obter dados preliminares sobre a resposta imune promovida pela vacina. Segundo o NIAID, o primeiro voluntário recebeu a vacina nessa terça-feira (2).

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O diretor do NIAID, Anthony Fauci, informou que os primeiros resultados deverão estar disponíveis até o fim de 2016. Caso a resposta tenha sido satisfatória a testes clínicos, a segunda fase poderá ser iniciada em países endêmicos para o vírus zika em 2017.

A vacina deve ser utilizada primeiramente em mulheres em idade reprodutiva, por causa dos casos que associam o zika aos casos de microcefalia em bebês, cujas mães foram infectadas durante a gestação.

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