PARIS - O Partido Socialista Francês expulsou um de seus líderes neste sábado por ter dito que há muitos jogadores negros na seleção nacional de futebol.
Georges Freche, presidente da região Languedoc-Roussillon, no sul do país, e um membro fundador do partido, apóia a candidata socialista a presidente Segolene Royal. Ela defendeu a sua expulsão do partido, mas o fato vem em uma hora ruim para Royal, que enfrenta críticas por uma série de gafes sobre política internacional e assuntos internos.
A decisão foi tomada em um encontro de membros de uma comissão formada para resolver as disputas internas no partido. "Se ele não tivesse dito o que disse, nós todos iríamos... estar em uma situação muito mais agradável", disse Patrick Mennucci, diretor de campanha de Royal.
"A situação é muito desagradável e o Partido Socialista não pode continuar a ter em seus quadros alguém que faz esses tipos de comentários"
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Em novembro, Freche foi ouvido reclamando em um encontro político de que nove dos 11 jogadores da seleção francesa eram negros.
"Eu estou envergonhado deste país. Em breve haverá 11 negros", relatou um jornal francês citando a fala de Freche.
Freche também foi multado em 15 mil euros por uma corte francesa, na quinta-feira, por ter chamado argelinos que lutaram ao lado da França na guerra de independência da Argélia de "subumanos".
Ele já havia sido suspenso de algumas funções do partido após ter feito esses comentários no ano passado e enfrentou seis meses de prisão, assim como uma multa por "abuso de um grupo de pessoas por sua etnia, raça ou religião".
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