GUATEMALA- O presidente da Guatemala, Oscar Berger, foi o primeiro líder da América Central a se pronunciar contra a decisão do congresso dos EUA de aprovar a construção de um muro duplo na fronteira com o México.
Já em El Salvador, o arcebispo de San Salvador, Fernando Saez Lacalle, também se mostrou contrário à medida do governo dos EUA para tentar frear o fluxo de imigrantes ilegais e disse que a imigração não pode ser parada.
Na Guatemala, Berger criticou a decisão ao afirmar que "os muros não servem para nada".
O líder disse a jornalistas que "é lamentável que esta decisão tenha sido tomada" e anunciou que pedirá que seus homólogos da América Central, com os quais se reunirá na próxima terça em Honduras, emitam uma declaração conjunta para condenar a decisão das autoridades americanas.
"Vamos aproveitar a reunião de Honduras para elaborar um comunicado e deixar muito clara nossa posição", declarou Berger.
Segundo ele, este assunto também será discutido com o presidente eleito do México, Felipe Calderón, que iniciará amanhã uma visita de dois dias à Guatemala.
Já o arcebispo de San Salvador disse neste domingo em entrevista coletiva que "a reação em toda América Latina, começando pelo México, foi contrária a esta determinação".
"Tomara que eles (EUA) repensem e vejam que a imigração não pode ser parada", declarou.
Segundo o líder religioso, "os laços que nos unem aos latinos que estão lá são muito fortes". Além disso, ele expressou sua esperança de que os EUA facilitem a legalização dos imigrantes como parte da reforma integral que é discutida no país.
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