LÍBANO - O céu na fronteira entre Israel e Líbano é iluminado pelos foguetes do Hezbollah e pelos mísseis israelenses. Cidades, vilas... Alvos dos dois lados da fronteira. Vítimas nas duas trincheiras.
No Líbano, Mashghara - cidade do Vale do Bekaa - é a mais atingida. Seis pessoas mortas, uma ferida. Em Israel, todas as cidades do norte estão na mira do Hezbollah. Em Kiriat Shmona, quando a sirene toca, é puro desespero. Fugir, correr, tentar escapar da ameaça que vem do céu.
Israel responde rápido, mas garante que sempre avisa os cidadãos pra evitar atingir civis. Em Tiro e Sidon, foram despejados folhetos pra informar que as duas cidades serão alvejadas. Em Beirute, o folheto é uma charge que culpa o chefe do Hezbollah, Hassan Nasrralah, pela guerra. Na caricatura ele aparece ao lado dos chefes do Hamas e dos presidentes da Síria e do Irã.
Em Jerusalém, o Ministério que forma o Conselho de Segurança de Israel decidiu ampliar a ofensiva terrestre no Líbano. Trinta mil soldados deverão participar da operação. A missão deles é criar uma zona de segurança da fronteira até o Vale do Rio Litani, uma faixa de 20 quilômetros. A ordem é só sair de lá quando uma força internacional de paz chegar pra tomar conta da área.
O presidente francês, Jacques Chirac, criticou duramente o governo americano, que, segundo ele, ainda reluta em aprovar o esboço de resolução da ONU para a crise Israel-Líbano.
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