PEQUIM - Mais de 200 mil motoristas de Pequim prometem celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente na prĂłxima segunda-feira, 5 de junho, deixando os automĂłveis nas garagens.
Os motoristas se comprometeram via internet a participarem de uma campanha semi-oficial em prol da redução das emissĂ”es de monĂłxido de carbono e poupança de combustĂveis "SerĂĄ um feito inusitado no mundo. Seguiremos de transporte coletivo, bicicleta ou a pĂ© para o trabalho", expressou um internauta num blog de discussĂ”es ambientais.
A despeito da inusitada iniciativa, ninguĂ©m acredita que os consumidores do mais promissor mercado automobilĂstico mundial adotem a experiĂȘncia como um novo estilo de vida. Afinal, profetiza o prĂłprio governo, a frota nacional de veĂculos deve saltar de 36 para 150 milhĂ”es de unidades atĂ© 2020.
Mas, iniciativas como essa começam a gerar alguns fatos positivos na China. O grau de complexidade e a dimensĂŁo das questĂ”es ambientais enfrentadas pela economia que mais cresce no planeta levaram o governo central a reconhecer, ainda que de forma limitada, que necessita do auxĂlio das organizaçÔes nĂŁo-governamentais (ONGS).
"As relaçÔes devem ser marcadas pelo grau de cooperação e complementaridade, e não pela oposição", definiu Wang Yuqing, vice-ministro da Proteção do Meio Ambiente.
De acordo com a Federação Ambiental da China, o paĂs possui 2.768 entidades voltadas Ă proteção ambiental. Juntas, elas arrecadaram cerca de US$ 350 milhĂ”es e empregaram cerca de 70 mil pessoas em 2005. Apesar do aparente bom desempenho estrutural e econĂŽmico, apenas 20% delas estĂŁo devidamente registradas, 70% nĂŁo possuem fontes estĂĄveis de arrecadação e 80% contam com menos de 30 membros.
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