Superlotação

Falecidos são enterrados nas ruas de Matões por falta de espaço em cemitério

Enterros estão sendo feitos nas áreas próximas ao cemitério; prefeito afirma que um novo espaço para sepultamentos será construído.

Imirante, com informações da TV Mirante

Atualizada em 12/01/2025 às 18h02
Enterros estão sendo feitos em ruas ao lado do cemitério de Matões. (Reprodução / TV Mirante)

MATÕES - O único cemitério do município de Matões, a 464 km de São Luís, não tem mais espaço para novos sepultamentos e preocupa a população, que não sabe onde enterrar os seus mortos diante dessa situação insustentável. Por causa desse problema, vários moradores começaram a sepultar os falecidos nas áreas ao redor do cemitério, inclusive nas ruas.

O cemitério de Matões foi inaugurado há quase um século, em um período onde a população era estimada em menos de 4 mil habitantes, porém, a cidade conta agora com cerca de 35 mil moradores e o espaço está superlotado. Em muitos casos, as famílias se veem forçadas a enterrar os mortos em áreas já ocupadas, em uma camada sobre a outra.

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De acordo com alguns moradores, o espaço improvisado nas vias próximas ao cemitério de Matões também está se esgotando. "O cemitério acabou, aí estão enterrando beirando a estrada aqui. Vem uma máquina, para fazer o calçamento, e vai arrancar todo mundo", afirmou o aposentado Florízio da Costa, em entrevista à TV Mirante.

Em seus perfis nas redes sociais, o prefeito eleito de Matões, Nonatinho (União), afirmou que um novo cemitério municipal será construído para resolver a questão da superlotação.

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