João Vitor Xavier

Prefeito que atirou em PM durante vaquejada volta ao comando da prefeitura de Igarapé Grande

João Vitor Xavier responde ao processo em liberdade, com uso de tornozeleira eletrônica, após a morte de um policial militar durante uma vaquejada em Trizidela do Vale

Imirante.com

Atualizada em 20/12/2025 às 21h40
Polícia Civil concluiu que o policial militar foi baleado pelas costas durante confusão em vaquejada no interior do Maranhão (Foto: divulgação)

IGARAPÉ GRANDE -  A Câmara Municipal de Igarapé Grande, a 290 km de São Luís, autorizou o retorno de João Vitor Xavier (PDT) ao cargo de prefeito. Ele é réu por homicídio qualificado pela morte do policial militar Geidson Thiago da Silva, ocorrida em julho deste ano, durante uma vaquejada em Trizidela do Vale.

O prefeito responde ao processo em liberdade, após o Tribunal de Justiça do Maranhão conceder habeas corpus e determinar o uso de tornozeleira eletrônica. A audiência de instrução e julgamento está marcada para o dia 2 de março de 2026.

Licença médica e afastamento

João Vitor reassume o cargo após um afastamento de 125 dias, concedido por licença médica. Durante o período, ele continuou recebendo salário líquido mensal de R$ 13.256,08, com autorização da Câmara Municipal.

Enquanto esteve afastado, a Prefeitura foi comandada pela vice-prefeita Maria Etelvina.

Investigações

A Polícia Civil do Maranhão concluiu o inquérito e indiciou o prefeito por homicídio qualificado. Segundo a investigação, os disparos que atingiram o policial foram efetuados pelas costas.

João Vitor se entregou à polícia no dia 15 de julho, após a Justiça autorizar pedido de prisão preventiva. Antes disso, ele havia sido procurado na prefeitura e em sua residência, sem ser localizado.

Entenda o caso

De acordo com a investigação, o crime ocorreu durante uma vaquejada, após o policial pedir que o prefeito reduzisse a intensidade dos faróis do veículo. O PM foi socorrido e levado a um hospital em Pedreiras, mas morreu em razão da gravidade dos ferimentos.

A defesa do prefeito alega legítima defesa, mas a Polícia Civil concluiu que a vítima foi morta pelas costas. Imagens de segurança analisadas pela polícia mostram o prefeito se dirigindo a um veículo, retornando ao local da confusão e deixando a área em seguida.

Próximos passos do processo

João Vitor segue no cargo e responde ao processo em liberdade, com uso de tornozeleira eletrônica. A audiência de instrução e julgamento está marcada para março de 2026.

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