Imunização

Maranhão recebe 25,4 mil doses do primeiro lote da vacina contra o vírus sincicial respiratório

Imunização gratuita pelo SUS busca reduzir casos de bronquiolite em bebês. A gestão dos estoques é de responsabilidade das secretarias locais.

Imirante.com

Atualizada em 02/12/2025 às 15h59
Vacina contra vírus sincicial respiratório (VSR). (Foto: João Risi/MS)

MARANHÃO - O Ministério da Saúde inicia distribuição da vacina contra vírus sincicial respiratório (VSR) nesta terça-feira (2), com o envio do primeiro lote de 673 mil doses a todos os estados. O Maranhão receberá 25.480 doses. A imunização, ofertada gratuitamente pelo SUS, é destinada a gestantes a partir da 28ª semana de gravidez e tem como objetivo reduzir casos de bronquiolite em recém-nascidos.

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Primeira etapa da distribuição

O lote inicial integra a compra de 1,8 milhão de doses feita pela pasta. As entregas seguem calendário pactuado com estados e municípios.

O Distrito Federal foi a primeira unidade da federação a receber as doses.

No Maranhão, a previsão é que as vacinas cheguem nesta quarta-feira (3).

As entregas são realizadas por modal aéreo, rodoviário e multimodal, conforme logística de cada estado.

Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a chegada da vacina representa “um passo decisivo para proteger gestantes e recém-nascidos de uma das infecções respiratórias mais graves do período neonatal”.

Importância da vacinação

O vírus sincicial respiratório (VSR) é responsável por:

75% dos casos de bronquiolite.

40% dos casos de pneumonia em crianças menores de dois anos.

Em 2025, até 22 de novembro, o Brasil registrou 43,2 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causados pelo VSR. Desses, mais de 35,5 mil ocorreram em crianças com menos de dois anos, representando 82,5% do total.

A vacina oferece proteção imediata aos recém-nascidos, reduzindo hospitalizações e complicações graves.

Quem deve se vacinar

O grupo prioritário são todas as gestantes a partir da 28ª semana de gravidez.

A recomendação é de dose única a cada nova gestação.

A vacina pode ser administrada simultaneamente com outros imunizantes, como influenza e covid-19.

Equipes de saúde devem verificar e atualizar a situação vacinal das gestantes durante o atendimento.

Produção nacional

A oferta da vacina pelo SUS, que na rede privada pode custar até R$ 1,5 mil, foi viabilizada por acordo entre o Instituto Butantan e o laboratório produtor, garantindo transferência de tecnologia ao Brasil. Com isso, o país passará a fabricar o imunizante, ampliando autonomia e acesso da população.

Eficácia comprovada

Estudos clínicos, como o Estudo Matisse, demonstraram que a vacinação materna tem eficácia de 81,8% na prevenção de doenças respiratórias graves causadas pelo VSR nos bebês durante os primeiros 90 dias após o nascimento.

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