COP30

Maranhão apresenta ao mundo uma nova forma de medir e recompensar a regeneração ambiental

Inovação criada pelo cientista Elder Rodrigues será apresentada durante a COP30, em Belém, e propõe justiça climática ao remunerar diretamente comunidades que protegem os territórios.

Imirante.com

Atualizada em 05/11/2025 às 20h06
Cientista Elder Rodrigues. (Divulgação)

MARANHÃO - Às vésperas da COP30, que começa em Belém na próxima segunda-feira (10), o Brasil se prepara para ocupar o centro das discussões globais sobre mudanças climáticas e o Maranhão chega ao evento com uma contribuição inédita. O engenheiro florestal Elder Rodrigues apresentará na conferência uma solução tecnológica e social que promete redefinir a forma como o planeta mede e recompensa a regeneração ambiental.

A iniciativa parte das leis da termodinâmica e cria indicadores inéditos, o RIL (Riqueza e Integridade Local) e a UVR (Unidade de Valor Regenerativo), capazes de medir a “saúde” de um território e o quanto ele melhora com o tempo. Esses dados são processados por um Gêmeo Digital Territorial, que utiliza satélites, sensores e amostras de DNA ambiental, e validados por uma IA de governança, a A.I.Z Biosecurity™, que assegura conformidade com leis ambientais e respeito ao consentimento das comunidades. Cada resultado é registrado em blockchain, garantindo rastreabilidade total e transparência na distribuição dos recursos.

“Menos de 20% dos recursos ambientais globais chegam às comunidades que sustentam, com o próprio corpo e saber, a vida dos territórios. A empresa nasceu para mudar essa lógica. Nosso objetivo é que o dinheiro certo chegue às mãos certas: aos povos indígenas, quilombolas, quebradeiras de coco, ribeirinhos e agricultores familiares”, afirma Elder Rodrigues.

A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, também maranhense, é citada por Elder como uma das vozes mais firmes na defesa da justiça climática.

“A presença de Sônia na COP30 simboliza o que o Brasil precisa compreender: não há transição climática sem justiça climática. E justiça climática significa reconhecer quem mantém o planeta respirando”, reforça.

Durante o evento, Elder apresentará o ecossistema completo da ÓKARÒ, que inclui:

Semeia&I.A – Infranet da Bioeconomia, rede territorial que conecta dados, sementes e pessoas. ÓKARÒ Asset Nature, que origina e certifica ativos regenerativos. SPE Produzindo Paisagens, veículo de investimento que transforma impacto positivo em patrimônio natural e a A.I.Z Biosecurity™, IA de governança e integridade.

A proposta será debatida tanto nos espaços oficiais da COP quanto nas agendas paralelas como a Cúpula dos Povos, a COP do Povo, a Casa das ONGs e o Amazon Climate Hub, reforçando a importância de aproximar ciência e saberes tradicionais.

“O valor da natureza não está nas bolsas de valores. Está nas mãos de quem a mantém viva”, resume Elder, definindo a missão da empresa: da custódia do valor à arquitetura da confiança.

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