MARANHÃO - O Maranhão registrou uma taxa de desocupação de 8,1% no primeiro trimestre de 2025, a segunda menor da região Nordeste, segundo dados do Boletim de Conjuntura Econômica Maranhense, elaborado pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC).
O número reflete uma melhora nas condições do mercado de trabalho no estado. Apenas nos primeiros meses de 2025, foram criados 7,9 mil empregos com carteira assinada. Os setores que mais contribuíram para o saldo positivo foram serviços, com 5.313 novas vagas, e comércio, com 1.789 postos formais de trabalho.
O resultado acompanha o desempenho positivo de outros indicadores da economia maranhense, como o crescimento de 2,8% no volume de serviços e o aumento de 11,4% nas exportações, que totalizaram US$ 2,1 bilhões até maio.
O setor externo foi impulsionado principalmente pelos complexos do alumínio e da soja. No mesmo período, as importações também cresceram, com destaque para o diesel e fertilizantes, que lideraram as compras externas.
Além disso, a arrecadação estadual cresceu 7,5% no primeiro quadrimestre, atingindo R$ 5,7 bilhões. O ICMS representou a maior parte desse montante e teve aumento de 7,3%, impulsionado por mudanças na legislação tributária.
Mesmo com a queda de receitas federais, os investimentos públicos aumentaram 82,1%, totalizando R$ 1 bilhão, com destaque para os gastos em saúde (R$ 1,8 bi) e educação (R$ 1,3 bi).
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