MCTI lança programa Bolsa Futuro Digital para formar profissionais para área de tecnologia
No Maranhão, serão oferecidas 245 vagas distribuídas entre os polos do IFMA Monte Castelo (São Luís), IFMA São José de Ribamar e IFMA de Rosário.
MARANHÃO - A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, lançou o Programa Bolsa Futuro Digital, que abre inscrições para o programa de capacitação gratuito e presencial, destinado a formar 10 mil programadores iniciantes nos próximos 24 meses. A iniciativa é voltada a jovens e adultos sem experiência prévia na área de tecnologia da informação, interessados em ingressar nas carreiras de desenvolvimento Front-end ou Back-end.
Nesta primeira etapa, serão ofertadas 5 mil vagas, em 12 estados e no Distrito Federal, com prioridade para estudantes da rede pública. Daqui a seis meses, mais 5 mil vagas serão disponibilizadas, ampliando o alcance da ação. Além da formação, os participantes contarão com apoio financeiro mensal durante o curso.
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No Maranhão, serão oferecidas 245 vagas distribuídas entre os polos do IFMA Monte Castelo (São Luís), IFMA São José de Ribamar e IFMA de Rosário.
Bolsa Futuro Digital
“O Bolsa Futuro Digital não é apenas mais um programa de capacitação, é um passo estratégico para preparar nossos jovens para os empregos que farão a diferença nos próximos anos no setor que não para de crescer, e que vai definir os rumos do nosso desenvolvimento”, afirma a ministra Luciana Santos.
O programa é uma ação do Conecta e Capacita, política pública do MCTI voltada à formação tecnológica, financiado com recursos do PPI da Lei de Informática, num total de R$ 54,5 milhões. O objetivo é formar profissionais prontos para ingressar no mercado de trabalho, com trilhas em Desenvolvimento Front-end e Desenvolvimento Back-end, certificação e até mesmo uma experiência de trabalho real, por meio de uma residência tecnológica em empresas parceiras.
Quem pode participar
Para se candidatar ao Bolsa Futuro Digital, é necessário:
Ter concluído o ensino médio (ou estar em vias de concluir, desde que complete 18 anos até o fim do curso);
Ter estudado em escola pública ou, em caso de escola privada, com bolsa integral;
Ter no mínimo 18 anos completos até a data de encerramento da formação;
Ter acesso à internet para a realização das atividades complementares.
Não é necessário conhecimento prévio em programação, o que torna o programa uma porta de entrada inclusiva para novos talentos da tecnologia.
Como será o curso:
O treinamento tem duração total de 9 meses, divididos em duas fases:
Fase de formação técnica (6 meses):
Aulas presenciais duas vezes por semana, com 3 horas por sessão (totalizando 144 horas presenciais);
Conteúdo complementar online: 56 horas, com apoio das entidades executoras;
Bolsa de R$ 100/mês nos 3 primeiros meses e R$ 200/mês nos 3 meses finais.
Fase de residência tecnológica (3 meses):
Os participantes com melhor desempenho poderão participar de uma residência em empresas parceiras, com acompanhamento técnico e bolsa de R$ 600/mês.
O curso adota metodologias modernas como Aprendizagem Baseada em Projetos (PBL) e Sala de Aula Invertida (Flipped Classroom), estimulando a prática e a resolução de problemas reais.
Trilha Front-end ou Back-end – escolha seu caminho:
Os candidatos podem escolher uma das duas trilhas de formação:
Desenvolvedor Front-end: foco em interfaces, design, interatividade e experiência do usuário, com conteúdos como HTML, CSS/SASS, JavaScript, React e noções de UX. Desenvolvedor Back-end: voltado à lógica, servidores e bancos de dados, com aulas sobre JavaScript, Python ou Ruby, orientação a objetos, WebServices e modelagem de dados. Onde o programa será oferecido:
O Bolsa Futuro Digital será implementado de forma presencial em 12 estados e no Distrito Federal. São eles:
Região Norte: Pará; ● Região Nordeste: Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Bahia; ● Região Centro-Oeste: Goiás e Distrito Federal; ● Região Sudeste: Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo ● Região Sul: Santa Catarina, Rio Grande do Sul.
Cada local contará com pólos físicos de aula, que podem ser consultados nos portais das entidades executoras. A escolha do polo é feita no momento da inscrição.
Quem executa o programa:
A execução do programa será feita por três entidades, ICTs Executoras de projetos do PPI, o CEPEDI, a SoftexPE e o H.BR, sob coordenação da SOFTEX. A iniciativa também envolve uma ampla rede de instituições federais e estaduais de ensino, como:
UEPA, IFMA, UEPB, UFPE, IFSE, IFBA, IFBaiano, IFMG, IFG, IFB, UFF, IFSP, UNESC e IFRS.
Avaliação e seleção
Haverá processo seletivo com duas etapas: Teste de raciocínio lógico e envio de vídeo demonstrando interesse e motivação para cursar a formação e/ou teste automático de Fit Cultural. A matrícula será feita mediante apresentação de documento com foto, conforme orientação da entidade executora local.
Mais informações e inscrições no site https://bfd.softexpe.org.br/
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