Após repercussão

OAB-MA vai investigar denúncias de racismo e xenofobia contra maranhense suspeita de trair o marido com Axl Rose

Erica Mindegaard diversos ataques virtuais de brasileiros após ser vista com o vocalista da banda Guns N’ Roses.

Imirante.com, com informações do G1 Maranhão

Atualizada em 04/07/2023 às 14h14
A maranhense, natural do município de Caxias, é casada com um dinamarquês e nega que a traição envolvendo o vocalista da banda Guns N’ Roses realmente tenha acontecido. (Foto: Reprodução)

MARANHÃO - A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil no Maranhão (OAB-MA) afirmou que levará ao Ministério Público e ao Ministério Público Federal denúncias de difamação, racismo e xenofobia cometidas por diversas pessoas contra a maranhense Erica Mindegaard, suspeita de trair o marido com o cantor Axl Rose.

A maranhense, natural do município de Caxias, é casada com um dinamarquês e nega que a traição envolvendo o vocalista da banda Guns N’ Roses realmente tenha acontecido. Segundo ela, toda a história, que repercutiu nas redes sociais, causou um grande desgaste para a sua família.

"Em nenhum momento eu disse que tinha afirmado que tinha traído meu marido. Eu não disse isso. Toda a história foi distorcida e gerou muito desgaste emocional pra minha família, pro meu esposo e meus filhos, assim como na igreja que minha mãe frequenta no Maranhão", disse Erica em uma entrevista concedida ao G1 Maranhão.

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Com a repercussão do caso, com vídeos que circularam as redes sociais na Dinamarca e no Brasil, Erica disse que começou a receber diversos ataques virtuais de brasileiros, com mensagens contendo conteúdos racistas e xenofóbicos. Os familiares da maranhense também foram alvo de ataque, principalmente o marido, chamado de 'corno'.

Comentários enviados a Erica por meio de redes sociais. (Foto: reprodução)

O caso será encaminhado ao Ministério Público e ao Ministério Público Federal, de acordo com a Comissão de Direitos Humanos da OAB-MA. "É um pedido de investigação contra todas essas pessoas. Vamos em busca de todas as indenizações para reparar os danos morais e materiais sofridos por ela, acionando a Justiça tanto na esfera cível, quanto na criminal", afirmou o advogado e presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-MA, Erick Moraes.

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