MARANHÃO – De janeiro a março deste ano, o Maranhão registrou um aumento no número de casos confirmados de Dengue, Chikungunya e Zika, de acordo com o levantamento da Secretaria de Estado da Saúde (SES). A última divulgação dos dados refere-se ao período de 1º de janeiro a 11 de março de 2023.
Até agora, foram confirmados 712 casos de Dengue no Estado. Enquanto que em 2022, no mesmo período, foram confirmados 612 casos. Quanto à Chikungunya, 241 pacientes tiveram a doença neste ano e, no ano passado, foram 175 casos. Ainda em 2023, 14 pessoas foram diagnosticadas com o Zika vírus, enquanto no ano de 2022 foram sete.
Números totais no Estado
Dengue/Chikungunya/Zika - 967 casos de 1º de janeiro a 11 de março de 2023
Dengue/Chikungunya/Zika - 794 casos de 1º de janeiro a 11 de março de 2022
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O boletim divulgado semanalmente vem mostrando a evolução dos casos de Dengue, Chikungunya e Zika Vírus no Maranhão. Estas doenças são transmitidas pelo mosquito aedes aegypti.
Elas são também chamadas arboviroses, que consistem em um grupo de doenças virais transmitidas, em áreas urbanas e/ou rurais, pelo Aedes aegypti e outros mosquitos. Nos últimos cinco anos, tem havido o registro das arboviroses Dengue, Chikungunya e Zika em todas as regiões do Maranhão. Elas podem se manifestar com casos leves, moderados, e ainda provocarem quadros com complicações e gravidade como síndromes neurológicas, problemas articulares limitantes, síndrome hemorrágicas, inclusive levar a óbito.
No ano de 2022, no Maranhão, houve 12 mortes por Dengue, duas por Chikungunya e nenhuma pela Zika. Nos primeiros três meses de 2023, nenhuma delas causou óbitos.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) destacou as unidades para tratamento de pacientes com sintomas dessas doenças. Leia na íntegra:
"A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa que todas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Unidades Básicas de Saúde (UBS) estão aptas ao atendimento de pessoas com arboviroses.
As informações sobre casos e localidades podem ser acessadas através do link a seguir: https://www.saude.ma.gov.br/boletins-epidemiologicos-arboviroses/
A SES destaca, ainda, que realiza o acompanhamento do controle vetorial, dispensação de insumos para o enfrentamento e nebulização espacial, parte do Programa de Prevenção e Controle de Arboviroses.
À população, cabe evitar que surjam ambientes favoráveis para que o mosquito se reproduza. Destaca-se, ainda, que cada ente federativo tem um papel no combate ao mosquito Aedes aegypti".
Formas de prevenção
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• Manter limpos os recipientes/locais de armazenamento de água;
• Acionar a Secretaria Municipal de Saúde ou outro ente público quando forem identificados focos do mosquito Aedes Aegypti de difícil eliminação pelos moradores ou pela população;
• Manter bem tampados tonéis, caixas e barris de água;
• Encher pratinhos de vasos de plantas com areia até a borda ou lavá-los uma vez por semana;
• Manter garrafas de vidro e latinhas de boca virada para baixo;
• Guardar pneus em locais cobertos, protegidos de chuva;
• Fazer sempre manutenção de piscinas;
• Encher com massa de cimento os cacos de vidro de muros;
• Manter as calhas limpas para evitar coleção de água.
• Lavar os tanques, caixas d’água, tonéis, jarros de planta (áreas internas e externas) com escova para retirada dos ovos do mosquito que permanecem viáveis por mais de 01 ano, aderidos às superfícies;
• Dar destino ao lixo, não acumulando resíduos e recipientes (qualquer “coisa” que possa acumular água) nas áreas ao redor da residência;
• As Empresas de Construção Civil devem assegurar que as áreas de construção estejam livres de focos do mosquito-vetor;
• As Imobiliárias devem manter os imóveis sob sua responsabilidade limpos e assegurar a entrada dos Agentes de Controle Endemias de combate à Dengue dos municípios nos prédios para vistoria e tratamento de focos.
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