A Eneva encontrou gás natural no poço 1-ENV-26-MA, cuja perfuração foi iniciada no último dia 3, no bloco PN-T-102A, localizado na Bacia do Parnaíba. A empresa notificou os indícios de hidrocarbonetos à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Arrematado no 1º Ciclo da Oferta Permanente, em 2019, o bloco tem o primeiro período exploratório com vencimento previsto para novembro de 2026. Em 2020, a empresa encontrou indícios de gás na área, posteriormente declarando a comercialidade da descoberta, que resultará no campo de Gavião Belo.
O PN-T-102A é um dos seis blocos na Bacia do Parnaíba arrematados pela Companhia em 2019. No total, a Eneva opera 25 blocos exploratórios, dos quais 17 estão localizados na Bacia do Parnaíba. As oito áreas restantes foram arrematadas no 2º Ciclo da Oferta Permanente, em 2020, sendo sete blocos exploratórios nas bacias do Amazonas e Paraná e a área de acumulação marginal de Juruá, na Bacia de Solimões.
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A empresa tem ainda cinco campos produtores (Gavião Real, Gavião Vermelho, Gavião Branco, Gavião Caboclo e Gavião Azul) e quatro em desenvolvimento (Gavião Preto, Gavião Branco Norte, Gavião Tesoura e Gavião Carijó). Esses nove ativos estão localizados na Bacia do Parnaíba, região onde opera o Complexo Parnaíba – parque de geração termelétrica com 2,8 GW de capacidade instalada.
Há ainda o campo de Azulão, no Amazonas, onde a companhia planeja replicar o modelo reservoir-to-wire (do reservatório ao poste – R2W), implementado no Complexo do Parnaíba, para abastecer termelétrica a gás Jaguatirica II, em Roraima.
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