SÃO LUÍS - O Sindicato dos Bares e Restaurantes e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes repudiaram, em nota conjunta divulgada neste domingo (21), a medida do governador Flávio Dino (PCdoB) de prorrogar o fechamento dos estabelecimentos por mais uma semana no Maranhão.
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De acordo com o presidente do SindBares, Gustavo Araújo, o governo não dialogou com os bares e restaurantes para prorrogar o decreto de medidas restritivas. Além disso, o sindicato reclama que o auxílio emergencial de mil reais não era suficiente e não foi prorrogado.
"Mais uma vez, sem nenhum diálogo com a categoria, o excelentíssimo governador Flávio Dino nos discriminou fechando nossos estabelecimentos por mais uma semana. Apenas com as modalidades de entrega não conseguimos viabilizar nem 10% do faturamento de nossas empresas. Como vamos fazer para pagar nossa folha de pagamento, nossa energia elétrica, o aluguel de todas as outras despesas? Certamente não será com o auxílio único de 1 mil reais concedido pelo Governo do Estado. (....) Temos que sustentar nossas famílias. Somos o setor que mais emprega no Brasil e, caso a suspensão do atendimento presencial continuar, estimamos mil demissões nas próximas semanas", diz a publicação.
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A prorrogação das medidas restritivas no Maranhão foi anunciada na sexta-feira (19), com o objetivo de conter o avanço do novo coronavírus (Covid-19) no Maranhão. De acordo com o decreto, a suspensão do serviço público, a redução do horário comercial e o fechamento de bares e restaurantes ainda estarão vigentes até o próximo domingo (28).
Além disso, o governador Flávio Dino antecipou o feriado da Adesão do Maranhão à Independência do Brasil, celebrado em 28 de julho, para a próxima sexta-feira (26). Nos dias 27 e 28 de março, por sua vez, as atividades não essenciais estarão suspensas.
Na Grande São Luís, o horário e limite de ocupação de alguns serviços também serão alterados até o dia 28 de março. A construção civil funcionará das 7h às 16h e as academias terão de respeitar o limite de 50% da ocupação, assim como os supermercados, que só autorizarão a entrada de uma pessoa por família.
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