SÃO LUÍS – Foi publicada, na semana passada, portaria expedida pelo juiz da 1ª Vara de Execuções Penais, Jamil Aguiar, pedindo a interdição por tempo indeterminado do Complexo Penitenciário de Pedrinhas – onde estão 140 detentos. A portaria foi expedida após inspeção realizada no local, a pedido do Ministério Público, Defensoria do Estado e Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap).
Uma obra de recuperação de salas de aula, da área de saúde e de 19 celas foi iniciada, mas devido à demora, o juiz decidiu pela interdição, após três prorrogações. Segundo Jamil Aguiar, esta não é a melhor opção, mas o assunto vem sendo resolvido ao longo do tempo com o "diálogo".
"Não se trata de uma nova interdição. Trata-se de uma providência que consiste na manutenção da interdição que já vinha ocorrendo desde maio de 2011, quando foi determinada a interdição parcial por conta do estado de deterioração física e sanitária da penitenciária de Pedrinhas. Foi estabelecida a primeira interdição de 90 dias. Ao fim do prazo, fizemos uma nova inspeção, constatou-se que nada havia sido feito. A partir de então, determinou-se a interdição total, por 120 dias. Após os 120 dias, constatou-se que ainda não se havia realizado praticamente nada, pouca coisa havia sido iniciada. Em uma nova inspeção, o Ministério Público pediu a prorrogação daquela interdição de 120 dias", afirmou em entrevista ao Imirante na manhã desta segunda-feira (18).
Em entrevista à TV Mirante, o secretário-adjunto de Administração Penitenciária, João Bispo Serejo, afirmou que, por enquanto, os detentos do regime semiaberto, que trabalham, serão trensferidos para 1º Distrito Policial (DP) do Monte Castelo.
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