SÃO LUÍS - Um grupo de entidades empresariais irá visitar a obra do aeroporto Hugo da Cunha Machado para cobrar providências da Infraero em relação a reforma que está em andamento. O ato está marcado para a próxima segunda-feira (16), às 9 horas da manhã. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (12), em uma reunião na Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema).
Além da visita, ficou decidido a formação de um grupo de acompanhamento da obra, formado por representantes da Fiema, Associação Comercial do Maranhão (ACM), Associação Maranhense de Distribuidores Atacadistas (Amda), Universidade Federal do Maranhão (Ufma), Associação Maranhense de Supermercadistas (Amasp) e Convention Bureau São Luís.
“A visita ao aeroporto marcada para a manhã de segunda-feira será o primeiro ato público de um movimento empresarial para pressionar pela resolução do problema do aeroporto da capital. Precisamos de uma solução para este problema e faremos o esforço que for preciso pra encontrarmos esta solução”, observou o presidente da Fiema, Edilson Baldez das Neves, que presidiu a reunião onde foi tomada a decisão.
O movimento não se encerrará com a visita. Outras ações também foram acordadas entre elas, a distribuição de um manifesto assinado por empresários e entidades que participarão do ato de segunda-feira. “Vamos acompanhar o andamento da obra e distribuir também um manifesto às autoridades políticas maranhenses que atuam no estado e em Brasília.”, completou o presidente da Fiema.
O movimento empresarial é resultado de uma articulação que inclui, além da Fiema, outras duas federações, oito associações de classe, dois sindicatos patronais, dois serviços nacionais, quatro empresas e uma universidade, que vem se reunindo há uma semana para discutir o impacto do atraso da obra do aeroporto.
Prejuízos - Durante a reunião os empresários dos diversos setores da economia maranhense colocaram em questão os problemas que sendo causados e o impacto que podem ter na geração de novas oportunidades de negócios no estado.
“Temos diversos eventos, de alcance nacional, marcados para a capital até junho e, o aeroporto do jeito que está, não atende a expectativa do público esperado. Além disso, corremos o risco de perder outros eventos por causa dos transtornos causados ao turista já na chegada a São Luís”, disse a presidente da Associação Brasileira de Empresas Organizadoras de Eventos (ABEOC), Marizinha Raposo.
Outro empresário presente, Eduardo Matar, que representou o Sindicato das Empresas de Turismo do Maranhão (Sinditur), afirmou que é fácil vender o Maranhão como destino turístico. “O duro é entregar o que temos hoje. O turista já desembarca numa estrutura improvisada e isso provoca um choque neste cliente, que chega sem conforto algum”, observou o empresário.
O reitor da Ufma, Natalino Salgado, que também participou da reunião, elogiou a iniciativa de articular um movimento empresarial para pressionar os responsáveis pela obra do aeroporto. “Quero elogiar a iniciativa da Fiema de tentar encontrar uma solução para este problema que é vergonhoso”, comentou Salgado.
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