SÃO LUÍS - O vereador Edson Arouche, o "Júnior do Mojó" foi afastado por 90 dias, em sessão ordinária realizada pela Câmara Municipal de Paço do Lumiar na manhã desta terça-feira (14).
Em decisão unânime do plenário da Casa, Mojó foi afastado por quebra de decoro parlamentar teve também os salários suspensos. O parlamentar é foragido da Justiça e procurado pela Polícia acusado de grilagem de terras, fraudes em cartórios e suspeito do assassinat do empresário Marggion Lanyere Andrade, juntamente com o corretor de imóveis Elias Orlando Nunes Filho, de 57 anos, também foragido.
O empresário foi encontrado enterrado em uma cova rasa em um terreno de sua propriedade na Rua Bonanza, no Araçagi. O crime aconteceu no dia 14 de novembro de 2011.
Uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito será formada para tratar da cassação em definitivo de Mojó.
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O presidente da Câmara, Alderico Campos (DEM), afirmou que o Legislativo fez seu papel e que a cassação em definitivo de Mojó será encaminhada pela nova CPI, que será montada na Casa.
- Para que o processo de cassação possa ser completo, é necessário que todo um trâmite nas formas da Lei, com respeito ao direito ao contraditório. O importante é que a Câmara deu hoje uma resposta à sociedade, e o vereador está sem nenhum vínculo, nem recebendo vencimentos, e afastado se suas funções - disse.
O advogado de Mojó entrou com um pedido de Licença para tratar de assuntos pessoais (sem vencimento), pouco antes da sessão. O pedido foi negado.
Até a próxima sexta-feira (17) uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) deve ser formada. Dois vereadores da primeira comissão instalada em novembro pediram licença médica.
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