SÃO LUÍS - As obras de instalação da Usina Hidrelétrica Estreito, localizada entre os estados do Maranhão e Tocantins, avançam em ritmo acelerado e já contam com mais de 85% do cronograma físico concluído. Cerca de 10 mil homens trabalham para que a primeira unidade geradora comece a funcionar no início do próximo ano. Ao todo, a Usina de Estreito terá oito unidades geradoras, com 1.087 megawatts de potência instalada.
Ao todo, dos cerca de 1 milhão de metros cúbicos de concreto a serem utilizados até o final da obra, suficientes para a construção de 12 estádios do porte do Maracanã, restam apenas 60 mil metros cúbicos a serem lançados. Na estrutura do vertedouro, localizada no lado tocantinense do canteiro de obras, as últimas 14 comportas estão sendo montadas. Já a barragem de terra, que ligará as estruturas do vertedouro à casa de força, deve ser concluída no fim deste mês.
Na casa de força, estrutura localizada no lado maranhense do canteiro de obras e que abrigará as oito unidades geradoras de energia, segue a fase de montagem das demais turbinas, sendo aguardada para o mês de outubro a descida do rotor do gerador da primeira unidade geradora, que é a última grande peça a ser instalada antes da geração de energia desta unidade.
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De acordo com o Gerente Geral de Obras do Consórcio Estreito Energia - Ceste, Adalberto Rodrigues, está entre os próximos desafios a montagem das comportas, localizadas na casa de força e na tomada d’água, estrutura por onde a água do reservatório entra para movimentar as turbinas. "Assim como as comportas do vertedouro, que estão quase totalmente montadas, na casa de força e na tomada d’água, também concentramos esforços para que tudo esteja pronto dentro do prazo previsto", assegurou. As comportas da casa de força e tomada d’água servem para a vedação das unidades geradoras, possibilitando a manutenção das máquinas.
Todas essas estruturas da Usina Hidrelétrica Estreito estão na reta final para dar início ao próximo marco do empreendimento: o enchimento do reservatório, no rio Tocantins, que deve começar assim que a licença de operação for emitida pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Com investimentos na ordem de R$ 3,6 bilhões, a UHE Estreito é uma dos maiores projetos de geração de energia elétrica em construção no país e uma das obras prioritárias do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal.
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