Maranhão

Polícia investiga envolvidos em assassinatos em Cajari

Inquérito policial já foi instaurado, e polícia aguarda recuperação de sobrevivente de massacre.

Paulo de Tarso Jr./Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 12h48

SÃO LUÍS – A polícia já iniciou as investigações para identificar os envolvidos nos assassinatos de três pessoas ocorridos ontem, no povoado de Cachoeira, em Cajari. Os crimes aconteceram em uma fazenda distante, aproximadamente, 14km da sede do município.

Em entrevista à Rádio Mirante AM, o delegado Armando Pacheco, da regional de São João Batista, explicou que as investigações sobre este massacre estão sendo realizada em sigilo. No entanto, o delegado explicou que uma pessoa já foi presa, suspeita de ter participado do crime e que o inquérito policial já foi instaurado.

Em depoimento à polícia, o homem preso, que não teve o nome revelado, negou qualquer tipo de envolvimento nos assassinatos. De acordo com o delegado Armando Pacheco, o acusado foi preso por estar portando duas armas que poderiam ter sido utilizadas nos crimes: um revólver calibre 20 e um rifle calibre 22. Existe ainda a possibilidade de estas armas terem sido roubadas da fazenda onde houve a execução.

A polícia aguarda agora a recuperação de uma jovem de 17 anos que conseguiu sair viva deste massacre. A vítima, que foi torturada, é a principal testemunha destes crimes. Ela foi trazida para um hospital da Capital.

Os crimes

Diferentemente como o Imirante.com noticiou na segunda-feira (13), os três assassinatos aconteceram em Cajari e não na cidade de Viana. Mesmo assim, a brutalidade dos homicídios chamaram a atenção dos policiais.

O delegado Armando Pacheco informou que populares acionaram a polícia no início da manhã e, ao chegar ao local, os policiais encontraram as vítimas mortas em vários cômodos da casa. Duas estavam na sala e outra em um quarto. O detalhe é que todas as vítimas se encontravam em situações semelhantes: estavam com as mãos e pernas amarradas em cadeiras.

Além disso, á perícia constatou que as vítimas, identificadas como Raimundo Nonato Sarmento Vieira, Meiriene Freire e Ricardo Ribeiro Silva, haviam sofrido tortura por partes dos autores dos assassinos. Sinais de espancamento e ferimentos provocados por disparos de armas de fogo eram visíveis nos corpos das vítimas. Foi constatado, ainda, que Meiriene Freire foi abusada sexualmente antes de morrer.

Na casa onde as pessoas foram mortas há sinais de luta corporal. A polícia encontrou diversos instrumentos utilizados pelos bandidos para torturar as vítimas. Os assassinos utilizaram pedaços de madeira, um martelo, uma foice e até um pé-de-cabra.

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