Pinheiro

Caso do lavrador que violentou as filhas repercute no mundo

José Agostinho Pereira é comparado ao maníaco austríaco Joseph Fritzl.

O Estado

Atualizada em 27/03/2022 às 12h53

SÃO PAULO - A cidade de Pinheiro, no norte do Maranhão, ganhou as páginas digitais de importantes jornais pelo mundo ontem. Os periódicos repercutem a prisão de José Agostinho Pereira, 54 anos, pescador preso no município após assumir que estuprou a própria filha, Sandra Maria Monteiro, por 17 anos, tendo sete filhos-netos com a mulher, que hoje tem 29 anos. A filha mais velha, Maria Sandra Monteiro, também foi estuprada, e da relação incestuosa teve um filho.

Os sites internacionais criaram inclusive apelidos para o maníaco. O criminoso levou a alcunha de “Brazil’s Fritzl”, ou Fritzl do Brasil, em referência ao austríaco Josef Fritzl, que estuprou a filha Elisabeth por mais de 3 mil vezes, além de tê-la feito refém por 24 anos no porão de sua casa.

Times

A página do "New York Times" traz uma nota sobre o assunto, reforçando a informação de que Pereira já estava molestando inclusive uma das netas. Ainda nos Estados Unidos, o influente blog "The Huffingtonpost" também trata da história, em uma reportagem que conta com mais de 499 comentários.

Como ressalta o texto publicado, o pescador morava em uma “área de floresta tão remota que o único jeito de chegar até lá era usando canoas”. O blog também afirma que “autoridades disseram que as crianças pareciam sofrer de desnutrição e mal conseguiam se comunicar”.

No Reino Unido, as páginas virtuais usaram tons mais críticos para abordar o tema. Sob o título de Brazil’s Fritzl, o texto do "Daily Mirror" chama Pereira de “pai demoníaco”. Já o "The Sun", em uma tradução não literal, traz uma reportagem com o título de “A vergonha da escrava sexual do novo Fritzl”. O site do "Telegraph", por sua vez, também chama Pereira de Fritzl do Brasil, afirmando igualmente que o caso é similar ao do austríaco Josef Fritzl.

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