SÃO LUÍS - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, visitou, nesta sexta - feira (26), o município de Estreito, no sudoeste do Maranhão, onde estão sendo executadas às obras de construção da Usina Hidrelétrica de Estreito (UHE), considerada a maior obra do conjunto de ações de geração de energia do Programa Aceleração do Crescimento (PAC). O secretário de Representação Institucional do Maranhão no Distrito Federal, Francisco Escórcio, representando a governadora Roseana Sarney, acompanhou a visita.
Edison Lobão, que desembarcou em Estreito por volta das 10h40, estava acompanhado ainda dos senadores Edison Lobão Filho (PMDB/MA); João Ribeiro (PR/TO) e Sadi Cassol (PT/TO); do prefeito de Estreito, Zequinha Coelho (PDT), além de assessores do Ministério de Minas e Energia, políticos, lideranças empresariais e diretores do Ceste.
Na ocasião, o ministro lembrou a parceria do governo do Maranhão com o consórcio responsável pela construção da hidrelétrica e enfatizou a determinação da governadora Roseana Sarney em apoiar a iniciativa. “Temos aqui mais de 10 mil empregos diretos e cerca de 20 mil indiretos. São maranhenses, brasileiros, que garantem uma oportunidade de emprego e renda. Além do mais, a implantação desse empreendimento, significa muito para nosso estado e coloca o Maranhão definitivamente no caminho do desenvolvimento”, declarou.
Na visão do ministro, a construção da UHE Estreito representa um salto para o desenvolvimento do país e do Maranhão. “O empreendimento vai representar um acréscimo considerável na capacidade do Brasil em produzir energia elétrica e com isso, poder atender a demanda cada vez maior”, disse.
Para o secretário de Representação Institucional do Maranhão em Brasília, Francisco Escórcio, a usina é um sonho para a população de Estreito, que só tem obtido ganhos com a obra, incluindo emprego e renda. "O governo tem firmado parcerias importantes para a formação de mão de obra especializada, para atuar nas próximas etapas de implantação do empreendimento", disse.
Escórcio reafirmou o compromisso da governadora Roseana de continuar trabalhando para melhorar as condições de vida do maranhense. "Temos aqui o maior conjunto de ações para a geração de energia do Brasil. É com muito orgulho que o nosso estado sedia essa iniciativa e a governadora se empenha para a atração de mais investimentos como este", comentou.
Obras
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Os trabalhos na usina estão em ritmo acelerado e de acordo com o presidente do Consórcio Estreito Energia (Ceste), José Renato Ponte, a partir do segundo semestre desse ano, a primeira turbina do complexo entrará em operação, sendo oito ao todo, quando a obra estiver concluída, devendo gerar cerca de 1.087 megawatts.
"Estamos antecipando nosso cronograma de atividades e nossa expectativa, é a melhor possível. Enquanto trabalhamos na construção da usina, já iniciamos a implantação da linha de transmissão e nos próximos meses, estaremos interligados ao Linhão Norte/Sul", destacou Ponte.
O Ceste é formado por quatros grandes empresas, sendo elas Tractebel Energia (40,7%), Vale (30%), Alcoa (25,49%) e Camargo Corrêa Geração de Energia (4,44%).
Investimento e estrutura
Construída entre os estados do Maranhão e Tocantins, a Usina Hidrelétrica de Estreito, tem investimento de cerca de R$ 3,6 bilhões e um cronograma de obras dividido em três fases: instalação do canteiro de obras, concretagem da casa de força e do vertedouro e a construção da barragem, com 60 metros de altura e 480 metros de extensão - ligando as estruturas da casa das máquinas e o vertedouro. Ao todo, só o canteiro de obras, abrange uma área de 1.300 hectares, onde são realizadas ações de movimento de terras para construção das ensecadeiras.
De acordo com Massilon Gomes, engenheiro responsável pelo empreendimento, "as mais modernas técnicas de edificação estão sendo executadas nessa obra, sendo boa parte da mão de obra da região, e com equipamentos e maquinário brasileiro. Poucos recursos ou tecnologia importada estão sendo utilizados", falou. Ele lembrou que "há cinco meses iniciamos o processo do desvio do Rio Tocantins e esta ação, foi mais uma etapa para a construção da barragem".
As informações são da Secom/Governo do Maranhão.
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