Paço do Lumiar e Raposa testarão urna biométrica

SÃO LUÍS - Os moradores de Raposa e Paço do Lumiar testarão nas eleições do próximo ano as chamadas urnas biométricas, máquinas que fazem a leitura da impressão digital do eleitor. Para que o sistema funcione, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) terá de fazer revisão eleitoral nos dois municípios no próximo ano, que têm cerca de 65 mil eleitores. Na hora do recadastramento, os técnicos do órgão fotografarão e colherão as impressões digitais dos eleitores.

A informação foi passada ontem aos juízes eleitorais pelo corregedor do TRE, desembargador José Joaquim Figueiredo dos Anjos. Ele reuniu os magistrados para planejar o pleito do próximo ano. Na ocasião, foi apresentado do Plano Operacional para as Eleições (POP).

Segundo José Joaquim, a previsão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) era que pelo menos 3% do eleitorado brasileiro pudessem usar as urnas biométricas em 2010 (essas máquinas estrearam em 2008 em apenas três municípios do país). No entanto, esse percentual baixou para apenas 1%.

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O corregedor também está preocupado com outra novidade: a sétima tela de votação. Nas eleições 2010, serão escolhidos deputados, governadores e dois senadores, com seus respectivos vices e suplentes. Todos terão suas fotos visíveis na urna. Após todos os votos, aparecerá na tela da máquina uma espécie de resumo da votação sem as fotos. O eleitor poderá confirmar toda a votação ou corrigir algum dos votos, se achar necessário.

"Na reunião de corregedores e presidentes de TREs, em outubro, vou propor o fim dessa sétima tela. Achamos que ela pode confundir ainda mais o eleitor e atrasar a votação, principalmente por parte dos analfabetos e menos escolarizados", declarou José Joaquim.

O corredor vai propor ainda no encontro a obrigatoriedade do uso de um documento de identidade com foto junto com o título na hora da votação. Em relação às providências no Maranhão, ele disse que todo juiz designado para o interior terá de estar na cidade um mês antes do pleito para conhecer a realidade local. O objetivo é evitar situações como quebra-quebra e incêndios em prédios públicos.

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