Codó

Trecho de MA-026 piora com as chuvas

Em alguns pontos, a água escorre o dia inteiro sobre a pista, aumentando a erosão

Acélio Trindade/TV Mirante

Atualizada em 27/03/2022 às 13h16

CODÓ - O trecho da MA-026, entre Codó e Timbiras, está piorando. As chuvas e o tráfego intenso estragaram o asfalto ainda mais. Os buracos estão cada vez maiores. Em alguns pontos, a água escorre o dia inteiro sobre a pista, aumentando a erosão que avança causando muitos transtornos.

“Quebra carro, rala carro. Daqui pra Codó já tem um bocado de buraco, depois da caeira também tem buraco. Prejuízo, você tem que ta trocando peça quase diariamente. A gente espera que melhore, porque piorar a gente sabe que vai piorar”, reclamou o motorista Juvenal Ramos de Sousa.

Sem acostamento - O acostamento também foi "engolido" pelo matagal que já toma parte da pista. As curvas estão mais perigosas. Esta semana, um casal que levava um bebê numa motocicleta foi atropelado violentamente. Testemunhas contam que as condições da estrada contribuíram para o acidente.

Os buracos nas cabeceiras só aumentam. Na ponte da caeira, por exemplo, só um pedaço de madeira avisa que ali existe perigo. O professor Ribamar Melo, que também trabalha em Timbiras, diz que é preciso enfrentar o medo diário de perder o carro nessas cabeceiras.

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“O risco existe. A gente que trafega todos os dias a gente fica um pouco tenso não só na questão das pontes como também na quantidade enorme de buracos que existe na estrada. O medo do carro vir a afundar a qualquer momento, o setor responsável já fez um paliativo na cabeça da ponte, mas com certeza o perigo ainda existe exatamente de ceder esta parte que é a cabeceira onde o serviço não foi feito como deveria ter sido feito”, disse o professor

Travessia arriscada - Em situação pior está a ponte sobre o chamado "Riacho do Jósa". Desde março, quando o açude abriu uma cratera, separando ponte da Gautama do resto da rodovia, nada foi feito. Todos continuam trafegando pelo desvio. Quando chove o motorista, Adenir Alves, garante que a travessia fica arriscada. Ele já quase sofre uma fratura na perna ao tentar passar.

“Tem que molhar o pé. Quando chove tem que esperar do outro lado, não passa. Já tentei passar outro dia quando estava cheio, mas quase que quebro minha perna aí, correnteza muito forte. Tem que mudar, ne. Ninguém sabe quando, mas que mudar tem”, afirmou Adenir

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