SÃO LUÍS - Representantes do governo de Santa Catarina estiveram reunidos, na manhã deste domingo (17), no Palácio dos Leões, com a governadora Rosea Sarney, secretários e outros integrantes do governo do estado. Eles discutiram ações e medidas que poderão ser tomadas para conseguir os recursos federais de ajuda aos municípios atingidos pelas chuvas no Maranhão.
Humberto Kremer, executivo de Articulação Política de Santa Catarina, e Adriano Rodrigues, chefe de gabinete da Secretaria Executiva de Articulação Nacional de Santa Catarina, repassaram ao governo do Maranhão a experiência vividas por eles na busca por ajuda federal para Santa Catarina, que também sofreu com as fortes chuvas no final do ano de 2008. De acordo com eles, Santa Catarina recebeu R$ 360 milhões de recursos federais atá agora, mas ainda está conseguindo mais auxílio para continuar as ações de recuperação do estado. Em doações voluntárias de todo o país, foram cerca de R$ 38 milhões.
De acordo com o secretário de representação do Maranhão em Brasília, Chiquinho Escócio, os dois representantes de Santa Catarina foram enfáticos na necessidade dos projetos e na integração das secretarias envolvidas, para que o trabalho seja bem articulado.
- Eles ressaltaram que o Maranhão tem grande chances de conseguir esses recursos pela boa representatividade que o estado tem em Brasília. Além disso, eles deram algumas sugestões, como tentar que o valor do Bolsa Família, nesses municípios atingidos, dobre, para ajudar as famílias desses locais. - declarou Chiquinho Escócio, que trará para o Maranhão, a partir desta semana, dois técnicos de sua secretaria em Brasília, para auxiliarem na elaboração dos projetos.
Segundo o secretário, o governo ainda não tem como fazer um plano de trabalho bem definido porque a maioria dos municípios continuam debaixo d'água. O que pode ser feito por enquanto, é buscar recursos para ações que serão realizadas logo após as águas baixarem, como a limpeza das cidades com tratores, a recuperação das redes de abastecimentos de água e de energia, que em vários locais foram destruídas. Por enquanto, apenas medidas emergenciais estão sendo realizadas, como distribuição de medicamentos, colchões, lençóis, roupas, material de limpeza e cestas básicas.
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