BURITICUPU - Será sepultado na manhã de hoje, em Buriticupu, o microempresário do ramo de confecções Gessé da Silva Macedo, de 41 anos, morto a tiros na noite de quarta-feira por um motociclista. A placa do veículo não foi anotada. Após o crime, o assassino evadiu-se do local. A vítima, que estava em frente à sua residência, na rua Castelo Branco, 476, manobrava o carro para estacioná-lo quando foi surpreendida pelo criminoso.
De acordo com Shirley Lima, viúva de Gessé Macedo, o crime aconteceu por volta das 22h30. “Meu marido tentava estacionar o carro em frente à casa, onde também funciona a loja Amor Amor, de nossa propriedade, quando foi baleado”, disse ela, lembrando que ainda tentou conduzi-lo para o hospital da cidade, mas ele morreu a caminho.
Conforme informações do quartel da Polícia Militar de Buriticupu, no local do crime foram encontrados cartuchos de pistola 45. Testemunhas afirmaram que o criminoso caminhou em direção ao carro e disparou, sem a menor chance de defesa para a vítima. Um segundo projétil alojou-se na porta do carro. Ainda segundo testemunhas, na hora do crime uma segunda pessoa estava postada a alguns metros da residência.
Até o fechamento desta edição, a família ainda não havia registrado a ocorrência na delegacia da cidade, mas mesmo assim a polícia deu início às investigações. Segundo a própria viúva, há comentários na cidade de que o crime pode ter sido motivado por rivalidades entre grupos políticos.
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“Não posso afirmar nada sobre os motivos do crime, mas reconheço que, recentemente, houve desentendimentos entre meu marido e algumas pessoas da cidade por conta de episódios envolvendo a política partidária do município. Estão comentando que isso pode ter causado a morte dele”, detalhou Shirley Lima.
Ela relembrou que um sobrinho de Gessé Macedo, Onias Macedo, foi morto em setembro, na época da campanha eleitoral. “Os dois grupos que disputavam o pleito organizaram uma passeata e houve desentendimento entre ele e outra pessoa, que o matou”, disse ela. Poucos dias depois das eleições, um desconhecido abordou o microempresário e o filho dele quando estavam em um carro. “Atiraram contra o veículo, mas felizmente o tiro atingiu somente a porta”, complementou Shirley Silva.
A viúva do empresário disse também que Macedo chegou a ser preso, suspeito da morte de uma pessoa encontrada morta nos arredores da cidade. “Nada foi provado contra ele, que foi preso injustamente, mas liberado no outro dia”, garantiu.
A viúva do microempresário ressaltou que a morte do marido, apesar das desavenças políticas, foi uma surpresa. “Meu marido não tinha inimigos e nunca se queixou de ameaças ou coisas do tipo”, asseverou. De acordo com a Polícia Militar e a Delegacia de Polícia Civil, as investigações já foram iniciadas. “Todas as hipóteses devem ser inapuradas”, comentou o soldado Vital, do quartel da PM em Buriticupu.
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