CODÓ - A greve de policiais civis em Codó está deixando os moradores temerosos, pois a instituição já tem quadro reduzido no município. Com o movimento, o sistema de segurança se torna quase inoperante. Para registrar queixa, é preciso que o cidadão apresente um caso de maior gravidade, como homicídio, estupro e assalto. “Outros casos não estão sendo registrados”, afirmou a digitadora Auricélia Dutra.
O lavrador Firmino Austríaco foi à delegacia achando que poderia registrar a ocorrência de um acidente de trânsito do qual foi vítima para poder dar entrada em um pedido de indenização, no entanto, recebeu apenas a informação de que o órgão estava com seus serviços paralisados.
“Ontem (terça-feira) eu não trouxe testemunha, portanto, não pude registrar a queixa. Hoje, eu trouxe e disseram que estão em greve. Vou ter que esperar para registrar a ocorrência”, lamentou Austríaco.
Os policiais civis, agentes penitenciários e peritos criminais suspenderam suas atividades por tempo indeterminado em todo o estado, na última terça-feira. O motivo é o não cumprimento, pelo Governo do Estado, de acordo firmado com a categoria ano passado.
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