Zé Doca

Presos por vandalismo em Zé Doca estão em liberdade

Dez, dos 13 suspeitos, foram postos em liberdade pela Justiça.

Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 13h27

SÃO LUÍS - Dez dos treze suspeitos que foram presos por envolvimento na ação de vandalismo ocorrida no dia 27 de outubro no município de Zé Doca (a 320 quilômetros de São Luís ) foram postos em liberdade.

O juiz Rogério Pelegrini Tognon Rondon, titular da 2ª Vara Judicial da Comarca de Zé Doca expediu pedidos de liberdade provisória e relaxamento de prisão.

A confusão culminou com a prisão de 13 pessoas. Durante o tumulto três viaturas da polícia e parte do hospital e da delegacia foram destruídos.

A equipe comandada pelo delegado Luís Cláudio Balby, da Delegacia Regional de Zé Doca (a 318 km de São Luís), realizou as investigações e concluiu que a ação teria sido coordenada de forma a esgotar a munição dos policiais que estavam sitiados no hospital.

Além de paus e pedras, fogos de artifício e rojões, os baderneiros utilizaram gasolina em garrafas incendiadas – conhecidas como coquetéis Molotov.

A violência praticada contra a Unidade Mista de Saúde de Zé Doca foi decorrente da morte do técnico agrícola João da Cruz Sousa. Ele era uma pessoa bastante conhecida na cidade e região, pois prestava consultoria para agricultores e pecuaristas. A sua popularidade chegou a lhe render uma eleição para vereador no município vizinho de Pedro do Rosário, onde mantinha uma segunda residência nos últimos anos, além de Zé Doca.

Na última terça-feira, segundo a versão da polícia, o ex-vereador tentou ‘furar’ uma blitz da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a qual resultou num confronto a bala com os agentes rodoviários. Ele estava de moto e não utilizava o capacete. Os policiais apreenderam com a vítima um revólver calibre 32.

A suposta revolta popular, ou vandalismo generalizado ao hospital, teve início quando os policiais rodoviários levaram João da Cruz Sousa, ainda vivo, para a Unidade Mista de Saúde de Zé Doca. Lá, eles foram sitiados e ameaçados de espancamento (linchamento), o qual não se consolidou devido aos reforços da Polícia Militar que chegaram em auxílio à crise instaurada.

Foram postos em liberdade

Gilberto de Andrade Barros – pedido de liberdade provisória

Cicélio da Silva da Conceição – pedido de liberdade provisória

Alex Arruda Santos – pedido de relaxamento de prisão em flagrante

Manoel de Andrade Santos – pedido de relaxamento de prisão em flagrante

Carlos Alberto Oliveira de Sousa – pedido de relaxamento de prisão

Jean Carlos Magalhães – pedido de liberdade provisória

Jairo Castro Moraes – pedido de liberdade provisória com relaxamento de prisão

Otoniel Rodrigues da Costa – pedido de liberdade provisória

Deusivan Sousa da Silva – pedido de liberdade provisória

Sebastião Raimundo Duarte – pedido de relaxamento de prisão

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.