SÃO LUÍS - O Bom Dia Mirante vem acompanhando o impasse entre quilombolas que vivem em Alcântara e o Governo Federal. Em disputa um território de mil hectares onde a Agência Espacial Brasileira pretende construir uma nova base de lançamento de foguetes. O caso foi parar na Justiça. Quem conta esta história são os repórteres Ubiratan Chagas e Honório Jacometto, que visitaram a área nesta quarta-feira.
O juiz federal José Carlos Madeira, que mandou suspender as obras, disse que analisou o caso baseado nos relatórios produzidos por antropólogos e levou em conta o direito às minorias étnicas. O processo para reconhecimento da área em disputa em Alcântara está na Coordenadoria Geral de Regularização dos Territórios Quilombolas do Incra, em Brasília, há mais de um ano.
Não há previsão de quando os técnicos vão terminar os estudos. Vinte e duas entidades que defendem os interesses de negros e quilombolas mandaram uma carta à OIT - a Organização Internacional do Trabalho. No documento eles denunciam o Governo Brasileiro. Dizem que o Governo - signatário da OIT - descumpre o tratado por não assegurar às chamadas comunidades tradicionais o reconhecimento, a posse da terra, e a proteção de seus valores e costumes.
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