Estreito

Cassada liminar que suspedeu obra em Estreito

G1 e AgĂȘncia Estado.

Atualizada em 27/03/2022 Ă s 13h35

SÃO LUÍS - O Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ÂȘ RegiĂŁo, em BrasĂ­lia, cassou hoje a liminar concedida no inĂ­cio de junho pela Justiça Federal do MaranhĂŁo que interrompeu as obras de construção da hidrelĂ©trica de Estreito, na divisa daquele Estado com o de Tocantins. Com capacidade de 1.087 megawatts (MW), Estreito Ă© a maior usina em construção no PaĂ­s.

Na Ă©poca da concessĂŁo da liminar, a Justiça maranhense acatou pedido do MinistĂ©rio PĂșblico Federal e anulou a licença ambiental de instalação que havia sido concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais RenovĂĄveis (Ibama) e solicitou ao consĂłrcio construtor da usina informaçÔes complementares sobre o impacto ambiental da obra.

Segundo a Advocacia-Geral da UniĂŁo (AGU), o pedido de suspensĂŁo da liminar foi apresentado pelas procuradorias do Ibama e da AgĂȘncia Nacional de Energia ElĂ©trica, em parceria com a Procuradoria Regional da UniĂŁo na 1ÂȘ RegiĂŁo.

Um dos principais argumentos apresentados pelos procuradores e levados em conta pelo TRF foi o de que haveria prejuízos de R$ 1 bilhão à sociedade brasileira com a suspensão das obras por um ano. O raciocínio é o de que, com o atraso da construção da hidrelétrica, haveria aumento de tarifa de energia em todo o País.

O consĂłrcio construtor da usina de Estreito Ă© formado pela multinacional Suez (a mesma empresa que liderou o consĂłrcio vencedor da licitação da usina de Jirau, no Rio Madeira), Alcoa, Camargo CorrĂȘa e Vale.

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