SĂO LUĂS - O Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ÂȘ RegiĂŁo, em BrasĂlia, cassou hoje a liminar concedida no inĂcio de junho pela Justiça Federal do MaranhĂŁo que interrompeu as obras de construção da hidrelĂ©trica de Estreito, na divisa daquele Estado com o de Tocantins. Com capacidade de 1.087 megawatts (MW), Estreito Ă© a maior usina em construção no PaĂs.
Na Ă©poca da concessĂŁo da liminar, a Justiça maranhense acatou pedido do MinistĂ©rio PĂșblico Federal e anulou a licença ambiental de instalação que havia sido concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais RenovĂĄveis (Ibama) e solicitou ao consĂłrcio construtor da usina informaçÔes complementares sobre o impacto ambiental da obra.
Segundo a Advocacia-Geral da UniĂŁo (AGU), o pedido de suspensĂŁo da liminar foi apresentado pelas procuradorias do Ibama e da AgĂȘncia Nacional de Energia ElĂ©trica, em parceria com a Procuradoria Regional da UniĂŁo na 1ÂȘ RegiĂŁo.
Um dos principais argumentos apresentados pelos procuradores e levados em conta pelo TRF foi o de que haveria prejuĂzos de R$ 1 bilhĂŁo Ă sociedade brasileira com a suspensĂŁo das obras por um ano. O raciocĂnio Ă© o de que, com o atraso da construção da hidrelĂ©trica, haveria aumento de tarifa de energia em todo o PaĂs.
O consĂłrcio construtor da usina de Estreito Ă© formado pela multinacional Suez (a mesma empresa que liderou o consĂłrcio vencedor da licitação da usina de Jirau, no Rio Madeira), Alcoa, Camargo CorrĂȘa e Vale.
Leia outras notĂcias em Imirante.com. Siga, tambĂ©m, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa pĂĄgina no Facebook e Youtube. Envie informaçÔes Ă Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.