Economia

Caxias: gráficas se preparam para eleições

Imirante/O Estado do Maranhão

Atualizada em 27/03/2022 às 13h35

CAXIAS - A propaganda eleitoral estará autorizada somente a partir do dia 6 de julho, mas tanto os candidatos quanto os profissionais e empresários que trabalham com este tipo de serviço já se articulam para a campanha 2008 em Caxias.

Nenhum material foi impresso ainda, mas, nas gráficas, os empreendedores estão se adequando para receber os serviços eleitorais. Cartazes, adesivos e, principalmente, os tradicionais “santinhos” devem fazer parte da lista de pedidos.

Emerson Ferreira, gerente administrativo de uma gráfica da cidade, afirmou que a empresa está se preparando para esse período com a compra de material gráfico para manter o estoque e conseguir atender a clientela.

“Essa época é um período onde há até mesmo a falta de material gráfico, por isso estamos estocando o que é possível, entre papel e chapas.

Como o prazo é muito curto entre a confecção e a entrega, temos que ter o material em mãos para poder atender à demanda. Nessa época também há elevação no preço da matéria-prima, e com o estoque vamos poder lucrar”, explicou o gerente.

Esta é a primeira vez que a gráfica administrada por Emerson Ferreira enfrentará uma campa-nha eleitoral, mas nem por isso demonstra inexperiência, para garantir a clientela temporária. Ele afirmou que a empresa oferece um diferencial para conquistar o candidato-cliente.

“O candidato não vai precisar procurar uma agência para fazer o serviço de campanha durante essa época, principalmente para a criação de panfletos, cartazes e santinhos, porque vamos oferecer isso pelo serviço de arte sem nenhum ônus a mais para esses clientes. O candidato quer qualidade, mas ele busca, acima de tudo, preço baixo na hora de contratar esses serviços gráficos”, revelou o gerente.

A atual legislação eleitoral proíbe os showmícios e a distribuição de brindes como camisetas e bonés. Justamente por isso eles procuram investir em outro material de campanha.

Os proprietários de gráficas acreditam que a campanha de um candidato que precisa de pelo menos quatro mil votos para se eleger - nesse caso os vereadores - não saia por menos de R$ 50 mil. É que, além de gastos com material gráfico, os candidatos terão que investir em material humano.

Com a fama de não pagadores, as empresas também se previnem dos calotes dos candidatos. Nenhum serviço é pago a prazo. Tudo é à vista e em dinheiro.

Há casos em que empresários elevam os preços dos serviços nesse período. Argumentam que, como é um serviço diferente, o material de campanha é sempre mais caro.

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