SÃO LUÍS - Não foi por falta de aviso que o Tribunal de Contas da União (TCU) cobrou indevidamente do atual prefeito de Pedreiras, Lenoílson Alves da Silva (PV), a prestação de contas de um convênio de quase R$ 900.000,00, de 2006. O dinheiro federal deveria ter passado pela conta do Fundo Municipal de Saúde, mas teria sido desviado pelo então governador José Reinaldo Tavares (PSB) para uma clínica particular que estava na clandestinidade.
Ministério Público Estadual (MP), Ministério Público Federal (MPF), Polícia Federal (PF) e Tribunal de Contas do Estado (TCE), além do TCU e mais 10 entidades, foram avisados pelo Conselho Municipal de Saúde (CMS), dia 17 de maio de 2007, de que a clínica do ex-prefeito Raimundo Nonato Alves Pereira, o Raimundo Louro, àquela época há dois anos ausente do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), recebera seis parcelas de R$ 149.131,40, em 2006, e mais três em 2007.
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A única motivação do CMS pedreirense era protestar contra o emprego de dinheiro público em uma clínica desestruturada e ilegal. O que os conselheiros não sabiam é que, para fazer isso, o Governo do Estado pode ter se valido de assinaturas falsas do prefeito da cidade e de contas bancárias clandestinas, operadas por estelionatários que se faziam passar por gestores da Saúde do Município. A fraude teria como objetivo fazer parecer ao Ministério da Saúde que a Prefeitura triangulava o convênio.
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