SÃO LUÍS - O juiz José Costa determinou, nesta sexta-feira (11), a realização de busca e apreensão de uma séria de documentos na Prefeitura de Coroatá, administrada pelo neopedetista Luiz da Amovelar. O vereador Siba (PT), integrante da tropa de choque do prefeito, foi preso acusado de tentar atrapalhar o cumprimento do mandado. Levado à presença do juiz, ele foi solto em seguida.
O imbróglio envolvendo Luiz da Amovelar decorre de ação do deputado Ricardo Murad (PMDB). O deputado protocolizou na prefeitura requerimento pedindo a cópia de 18 convênios, processos licitatórios, contratos, planos de aplicação dos recursos e ordens de pagamentos celebrados pelo município com o governo do Estado em 2005, 2006 e 2007.
Passados os 15 dias, o neopedetista não respondeu ao requerimento. Ricardo Murad então ajuizou mandado de segurança para conseguir a documentação. O juiz Alexandre Abreu concedeu a liminar.
Após quase 20 dias, o prefeito não tinha cumprido a decisão. Nesse meio tempo, Alexandre Abreu entrou em férias, sendo substituído pelo juiz José Costa, que foi deputado estadual pelo PSB nos anos 80.
O deputado ajuizou nova ação para que a Justiça determinasse a busca e apreensão da documentação, já que Luiz da Amovelar teimava em não cumprir a sentença. O peemedebista foi atendido novamente. Um oficial de justiça foi à prefeitura buscar os documentos, sem sucesso.
O juiz determinou reforço policial para que a decisão fosse cumprida. O vereador Siba e um secretário municipal teriam tentado atrapalhar o trabalho. Eles foram presos e levados à presença do juiz, sendo soltos em seguida.
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