PERDREIRAS - O assassinato do empresário Nivaldeth Ferreira da Silva, 54 anos, pode ter sido um crime de encomenda. É essa a linha de investigação que a equipe da Delegacia Regional daquele município vem trabalhando desde o depoimento de Raimundo Alves Costa Filho, um dos autores do homicídio do empresário, morto na tarde da última sexta-feira, com dois tiros na cabeça em um dos seus supermercados.
Em depoimento ao delegado Cláudio Mendes, o homicida Raimundo Alves confessou que um empresário da cidade de Bacabal o contatou para realizar um serviço na cidade de Pedreiras. No município ele seria contatado por uma outra pessoa que executaria o trabalho encomendado.
A polícia identificou como sendo o adolescente Edílson Mota dos Santos, 17 anos, o comparsa de Raimundo Alves, que foi morto por um dos seguranças particulares de Nivaldeth Silva, identificado como Manacés. Edílson Mota seria natural de São Luís. O corpo do adolescente foi retirado na madrugada de ontem do Instituto Médico Legal (IML), em São Luís, por sua mãe Francisca Gomes dos Santos, que reside no Condomínio Atlântico, no bairro Bequimão.
Segundo a polícia, foi Edílson Mota o autor dos dois tiros que mataram Nivaldeth Silva. Raimundo Alves deu cobertura e garantiria a fuga do executor do assassinato. À polícia, ele contou que se encontrou com Edílson Mota no dia do crime, como fora acordado com o empresário de Bacabal, suposto mandante do assassinato.
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As supostas motivações do crime que a polícia investiga seria uma dívida de compra de bovinos contraída por Nivaldeth Silva e não paga ou ainda um débito de agiotagem. Raimundo Alves disse à polícia que, ao ser contatado por Edílson Mota, ele afirmou que o trabalho seria a cobrança de uma dívida.
Raimundo Alves foi preso pela polícia logo após o assassinato do empresário. Levado para a delegacia da cidade, ele teve que ser transferido para um hospital no município de Lima Campos, pois a população ameaçava invadir a delegacia de Pedreiras. Após ser medicado, ele foi encaminhado para o Presídio de Pedreiras.
O empresário Nivaldeth Silva foi sepultado ontem no início da tarde no cemitério Alto de São José, em Pedreiras. O delegado regional Cláudio Mendes intimou várias testemunhas do crime, mas ontem nenhum interrogatório foi realizado. O presídio de Pedreiras terá um reforço policial, pois a polícia teme que possa ser invadido pela população revoltada com o crime que chocou a cidade.
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