PERITORÓ - O primeiro casamento comunitário realizado em Peritoró, aconteceu na última sexta-feira. Três juizes de direito e uma juíza de paz celebraram 200 casamentos. Foi um dia de muita emoção para nubentes. A noiva mais jovem, por exemplo, Maria Cássia Monteiro, disse sim perante o juiz com apenas 16 anos de idade. “Eu estou muito emocionada, espero que seja por toda a vida”, afirmou a tímida jovem agora esposa de Valdinei Pinho Veras, 25 anos. “É um momento muito bom e com a pessoa que a gente quer assim, ta bom demais. Foi especial e vai ser daqui até o tempo que nós vivermos”, disse o marido.
O noivo com mais anos de experiência de vida foi o aposentado, Raimundo Jansen da Cruz, de 66 anos, simplesmente 20 anos mais velho que sua primeira esposa, Maria das Graças Costa da Cruz. Ela tinha o sonho de casar-se.“Eu sempre pedi à Deus que um dia eu realizasse este sonho e hoje estou muito feliz porque realizei. Agora é só festa e alegria”, disse.
Seu Raimundo também não escondia a felicidade. Esperou pelo casamento 66 anos. Conta que teve outras companheiras, mas nunca havia casado. Conheceu Maria das Graças há apenas dois anos, acabou de aliança no dedo. “Hoje eu to feliz, to realizando meu sonho. Completou e uniu. Agora é tratar com respeito, ver a responsabilidade e viver a vida toda”, afirmou.
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A realização foi da Justiça da Comarca de Coroatá. O apoio foi da Prefeitura Municipal de Peritoró e do comércio local que doou vários brindes para o sorteio no final do casamento, a maioria eletrodomésticos. “Junto com o juiz José Costa de Abreu nós organizamos e patrocinamos este grande evento em favor da população, especialmente dos mais carentes, onde o povo está alegre com mais uma ação patrocinada pela Prefeitura Municipal de Peritoró”, disse o prefeito Josias Lima Oliveira, que esteve presente durante toda a solenidade.
Para o juiz de Direito que presidiu a solenidade, José Costa de Abreu foi um momento histórico. “Isso é um momento histórico, momento de festa pra cidade de Peritoró e a justiça só tem é que ficar agradecida em poder realizar tamanho casamento em um só ato”, disse o juiz que falou também da continuidade do projeto do judiciário pelo interior do Maranhão. “É um projeto que deu certo e nós pretendemos continuar isso com regularidade, todos os meses fazendo nem que sejam pequenos, mas oportunizando àqueles que não têm condições de pagar a chance de realizar o seu matrimônio sem maiores transtornos”, encerrou.
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