Crimes da internet

Hackers são presos em Codó

Eles foram presos após sacarem R$ 1.000,00. Fruto de tranferência ilegal feita por um hacker de São Luís.

Acélio Trindade, para o Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 13h50

CODÓ - Estão presos na delegacia regional de Codó os jovens Wilson Silva de Brito, de 18 anos, e Raimundo Nonato da Silva Amarante, de 23, flagrados por policiais civis numa agência da Caixa Econômica Federal da cidade após sacarem a quantia de R$ 1.000,00 no caixa eletrônico.

Hacker chefe em São Luís

O dinheiro, segundo o delegado regional Osires Martins, tem procedência ilegal. Veio de transferências eletrônicas realizadas por um hacker de São Luís que invade contas particulares pela internet e transfere o dinheiro para contas abertas no interior do Estado. “Nós recebemos um telefonema do gerente da Caixa, porque essa é uma parceria firmada, praticamente, com todos os bancos aqui de Codó pra gente combater esta questão dos Hackers. Raimundo Nonato, que é o proprietário da conta, tinha sido depositado na conta dele, e ele mesmo confessa isso, quase R$ 3.000,00. Foi feito uma transferência eletrônica por meios ilícitos, segundo eles por uma pessoa que está na cidade de São Luís, não vou dizer o nome agora dessa pessoa para que não prejudique a investigação. Este Wilson o acompanhava e acredito que ele é quem tem esta ligação com essa pessoa em São Luís”, explicou o delegado.

'Laranja' ganharia R$ 50,00

A vítima, deste caso, ainda não identificada por causa do sigilo bancário, perderia exatamente R$ 2.984,00. Raimundo Nonato da Silva Amarante confessou ao delegado que abriu a conta, recentemente, para sacar o repasse ilegal feito pelo hacker. Por isso receberia apenas R$ 50,00. “Eu ficaria com uns R$ 50,00”, confessou Amarante que, quando perguntado em seguida se não achava muito arriscado tudo aquilo por este preço, completou “acho que sim, mas era a primeira vez que eu ia fazer”.

PF entra no caso

Wilson nada quis falar sobre sua participação ou não no caso. De acordo com o delegado regional ainda existem mais dois integrantes da quadrilha soltos em Codó, além do mentor do grupo que está em São Luís. O caso será entregue à polícia federal. “tem mais gente envolvida e, como eu disse, não vou citar nomes agora para não atrapalhar a investigação. É de competência da Polícia Federal porque no caso a vítima, além do cliente, é a Caixa Econômica Federal”, justificou Osires Martins.

Como não existe legislação específica para crimes de internet no Brasil os dois foram autuados em flagrante por furto.

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