Piracema

Pescadores se organizam em Codó

O Estado do Maranhão

Atualizada em 27/03/2022 às 13h51

CODÓ - Os pescadores da Colônia Z-37, em Codó, já estiveram na Agência de Atendimento do Trabalho, órgão da Delegacia Regional do Trabalho (DRT), para dar início ao processo de requerimento do seguro-desemprego por causa do período de proibição da pesca na região – a piracema, tempo de reprodução dos peixes.

Cerca de 200 pescadores que têm direito ao benefício, dos mais de 700 cadastrados na colônia, estão buscando o seguro antecipadamente, uma vez que em Codó a piracema, oficialmente, só começará dia 1º de dezembro, prolongando-se até o fim de março.

A pressa, segundo os pescadores, visa evitar problemas que sempre aparecem quando tudo é deixado para a última hora. Entre os mais comuns estão aqueles decorrentes da emissão de dados errados como aconteceu com o pescador Miguel Honorato da Silva, no último período de proibição da pesca. Ele nunca recebeu as quatro parcelas passadas. “Não recebi nada. Eles metem o processo lá e minha carteira aparece como sendo de 2006 e como quem tem só um ano não recebe, fico de fora. Tenho certeza que minha carteira é de 2005. O problema é esse”, explicou o pescador.

O presidente da Colônia Z-37, Francisco da Silva, informou que outros pescadores também estão com a mesma dificuldade no recebimento das parcelas do seguro-desemprego, que corresponde à um salário mínimo, durante quatro meses.

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