CODÓ - A etapa de maio de 2007, foi a que registrou maior índice de vacinação nos últimos anos em Codó. De acordo com o chefe do Pasa (Posto Avançado de Sanidade Agropecuária), o médico veterinário Josué Reis, 99,15% do rebanho bovino do município receberam a vacina contra a febre aftosa.
O fiscal de defesa animal, também veterinário Humberto de Campos, explicou que foi um trabalho de porteira em porteira nas grandes e pequenas fazendas para que, os ainda em débito com a campanha, não deixassem o rebanho sem a vacina."Primeiro lugar nós usamos os meios de comunicação para conscientizar o povo e chamá-lo. Depois do mês da campanha, 15 dias após, a gente correu nas propriedades dos inadimplentes convocando-os para virem comprovar sua vacinação e, com isso, eles vieram. Os que não tinham vacinado, vacinaram, os que não haviam comprovado, trouxeram suas notas fiscais. Com isso a gente chegou a este índice", disse Humberto de Campos.
O médico veterinário e fiscal de defesa também chamou a atenção dos criadores de Codó para a importância, mais uma vez, da vacina."Se não vacinar o seu rebanho pode contrair esta doença e é um prejuízo econômico muito grande", frisou Humberto de Campos que continuou informando sobre o estado do animal ao contrair a aftosa."Os animais ficam debilitados, pelos eriçados, mancam, têm bolhas na boca, na gengiva, nos lábios, tetas, e com isso eles não se alimentam. Os que não morrem, sempre ficam com sequelas", avisou.
Josué Reis espera, agora em novembro, atingir 100% do rebanho codoense estimado em cerca de 70.000 cabeças de gado."A gente espera que os criadores façam, como nos períodos anteriores. Que venham até a cidade, comprem a sua vacina, peguem a nota fiscal e venham dar entrada no escritório da Aged para que possamos colocar os dados em seus cadastros", disse o chefe do PASA/Codó. Para ele, alcançar novo recorde na vacinação será possível dado ao nível de conscientização que teria aumentado entre os criadores."Os criadores estão se conscientizando de que a vacinação é uma realidade, apesar de ser obrigatória. Eles estão vendo que se livrando do fantasma da aftosa, só têm a ganhar", encerrou Josué.
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