Força feminina

Mulheres são maioria no Comércio de Codó

De cada cinco comerciários, pelo menos três são do sexo feminino.

Acélio Trindade - Codó

Atualizada em 27/03/2022 às 13h53

CODÓ - Elas são maioria no comércio lojista de Codó e isso é indiscutível. De cada cinco comerciários, pelo menos três são do sexo feminino. Os contratantes alegam que elas são mais atenciosas com a clientela, o que é bom para qualquer negócio.

NO PASSADO

Mas este domínio nem sempre foi tão absoluto assim. A operadora de caixa, Ana Lúcia Gomes Rodrigues, com nada menos que 17 anos de carteira assinada no comércio de Codó, lembra que, quando ela começou, eram os homens que estavam na preferencial.”Antes era mais difícil. Preferiam mais os homens e as mulheres ficavam mais de lado. Acho que eram porque eles tinham mais força para fazer o serviço mais pesado”, disse Ana Lúcia.

Na opinião dela o que contribuiu para a mudança está no jeito feminino de ser.”Hoje o que vale é a simpatia, bom trabalho, bom atendimento. Acho que é isso que vale e prevalece hoje”, afirmou.

MULHERES EMPREENDEDORAS

E elas não estão apenas atrás dos balcões ou dos tabuleiros vendendo calçados, roupas, perfumes, artigos para presentes. Também são empresárias de sucesso em Codó. Lindalva Chaves, do ramo de confecções e artigos infantis, conta que começou como vendedora ambulante.”Fazíamos feira indo atrás dos clientes e depois a gente arrumou um ponto pequeno no mercado central”, relembrou a microempresária que é otimista.

Ela entende que existem muitas facilidades hoje para que as mulheres entrem no mercado como empreendedoras, só precisa coragem.”Tem que ter também um equilíbrio maior nas contas, mas isso a mulher já traz de casa, traz da experiência administrativa com a qual a gente convive todos os dias. A mulher tem que lutar pelo seu espaço”, encerrou.

SITUAÇÃO DO HOMEM

Na opinião delas, a presença das mulheres no comércio lojista codoense só tende a aumentar.”Há também o fato do avanço dos tempos. Anos atrás as mulheres eram submissas, mais voltada para a questão do lar e hoje nós conseguimos mais este espaço sendo, no mercado, muito bem aceitas”, opinou a corretora de seguros, Sandra Gonçalves.

Quanto a possibilidade dos homens reverterem este quadro, Sandra foi enfática.”Olha, tem que ser com muita luta. A luta tem que ser árdua. Hoje somos quase 80% entre os que atendem, mas sempre terá um espaço para eles também”, disse.

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