CODÓ - O sofrimento nas filas de lotéricas e agências bancárias em Codó começa bem cedo para quem vem de municípios vizinhos. O lavrador, Francisco Veras, encontrado numa fila quilométrica, veio de Coroatá. Chegou às cinco da manhã, entraria às 10hs e pra sair não fazia a menor idéia.”O normal da gente entrar aqui é 10hs, agora para sair não tenho a mínima idéia”, disse Francisco.
Desmaios nas agências
Quando as portas se abrem a falta de caixas em número suficiente, torna-se evidente. As salas de auto-atendimento tornam-se apertadas. Registramos a presença da ambulância do SAMU (Serviço Atendimento Móvel de Urgência) com freqüência na porta das agências. O aposentado Raimundo Manoel da Silva explica que a razão é o desmaio de muitos idosos por causa do sufoco que é sacar dinheiro nos primeiros 15 do mês em Codó.”O homem desmaiou agorinha, mas já ta sendo atendido aí dentro da ambulância. Sempre é constante, aqui, açula ta desmaiando gente aí dentro. Acontece muito assalto aí dentro também, cara bate carteira, rouba dinheiro nesse sufoco danado. Tudo é ruim”, disse.
Garantias
Os gerentes continuam alegando a mesma coisa. Uns afirmam que a situação melhorou nos últimos meses, outros que irão comunicar a seus superiores da necessidade de contratação de novos funcionários e da instalação de novos caixas.
Mas no início de cada mês a reclamação é a mesma do aposentado Pedro Fernandes de Castro.”Infelizmente a gente tem que enfrentar, senão não recebe o troco da gente”, reclamou.
Lei desobedecida
Existe uma lei municipal em codó que limita o tempo de espera em filas de agencias e casas lotéricas a 30 minutos no máximo no período de pagamento de aposentadorias e pensões. Fora desse período, o tempo de espera cai para 15 minutos. A lei não é respeitada e nenhuma autoridade do município toma qualquer providência.
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