Caso Ita Alves

Vaqueiro diz que foi torturado para assumir crime

Manoel da Conceição Rocha foi preso suspeito pela morte do prefeito de Ribamar Fiquene, Ita Alves da Costa.

Francisco Duvalle - Rádio Mirante AM

Atualizada em 27/03/2022 às 13h59

SÃO LUÍS - O vaqueiro Manoel da Conceição Rocha disse na manhã desta quarta-feira (18) que foi torturado pela Polícia Civil para confessar o seu envolvimento na morte do prefeito de Ribamar Fiquene, Ita Alves da Costa.

Em um trecho da entrevista concedida a equipe da TV Mirante – Imperatriz, o vaqueiro disse que foi colocado ao chão e de rosto para baixo. Em determinado momento puxaram uma arma que ele não soube precisar e ameaçaram a atirar fazendo com que o resolver girasse o tambor. Além disso ele foi espancado pelos policiais e ameaçado a todo momento para que confessasse o crime.

Após investigações durante o dia de ontem a Polícia chegou à conclusão de que Manoel da Conceição Rocha e Josivaldo Borges da Silva não tinham nada a ver com o crime.

Manoel da Conceição, que é caseiro de uma chácara localizada na zona rural de Senador La Rocque, disse a reportagem da TV Mirante estava retornando de Araguaína-TO, onde teria realizado testes para tirar CNH.

A polícia de Imperatriz, após contato com o proprietário da Auto-Escola em Araguaina, constatou que Manoel da Conceição Rocha estava falando a verdade, diante desse fato ele foi colocado em liberdade, fato ocorrido no inicio da noite de ontem.

O vaqueiro Manoel da Conceição estava em um moto-táxi - placa HPW 3045 - João Lisboa, em companhia do amigo Josivaldo Borges da Silva, 29 anos. Houve um acidente na entrada de Porto Franco. O veículo conduzido por Josivaldo bateu em um caminhão, que teve morte instantânea.

Manoel Araújo acabou sendo preso pela Polícia Militar e apresentado na Polícia Civil como suspeito na morte do prefeito de Ribamar Fiquene – Ita Alves da costa.

Investigação

O delegado Jefferson Portela, disse ontem que a primeira linha de investigação é de crime de pistolagem. Entretanto, ele afirmou que a polícia não pode deixar escapar qualquer linha, inclusive de crime político ou vingança.

- Nós vamos definir a linha (ou linhas) de investigação, de acordo com a análise que vamos fazer diariamente -, disse Jefferson Portela.

Segundo ele, a determinação da secretária de Segurança Cidadã, Eurídice Vidigal, é para que os delegados só saiam da região tocantina depois que o crime for totalmente elucidado.

Para isso estão em Imperatriz além do delegado Jefferson Furtado, o delegado Joviano Furtado (superintendente Polícia Interior), Rapahel Leite (DEIC), Vanderley Silva (diretor do Instituto Medico Legal - IML).

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