SÃO LUÍS - O vaqueiro Manoel da Conceição Rocha disse na manhã desta quarta-feira (18) que foi torturado pela Polícia Civil para confessar o seu envolvimento na morte do prefeito de Ribamar Fiquene, Ita Alves da Costa.
Em um trecho da entrevista concedida a equipe da TV Mirante – Imperatriz, o vaqueiro disse que foi colocado ao chão e de rosto para baixo. Em determinado momento puxaram uma arma que ele não soube precisar e ameaçaram a atirar fazendo com que o resolver girasse o tambor. Além disso ele foi espancado pelos policiais e ameaçado a todo momento para que confessasse o crime.
Após investigações durante o dia de ontem a Polícia chegou à conclusão de que Manoel da Conceição Rocha e Josivaldo Borges da Silva não tinham nada a ver com o crime.
Manoel da Conceição, que é caseiro de uma chácara localizada na zona rural de Senador La Rocque, disse a reportagem da TV Mirante estava retornando de Araguaína-TO, onde teria realizado testes para tirar CNH.
A polícia de Imperatriz, após contato com o proprietário da Auto-Escola em Araguaina, constatou que Manoel da Conceição Rocha estava falando a verdade, diante desse fato ele foi colocado em liberdade, fato ocorrido no inicio da noite de ontem.
O vaqueiro Manoel da Conceição estava em um moto-táxi - placa HPW 3045 - João Lisboa, em companhia do amigo Josivaldo Borges da Silva, 29 anos. Houve um acidente na entrada de Porto Franco. O veículo conduzido por Josivaldo bateu em um caminhão, que teve morte instantânea.
Manoel Araújo acabou sendo preso pela Polícia Militar e apresentado na Polícia Civil como suspeito na morte do prefeito de Ribamar Fiquene – Ita Alves da costa.
Investigação
O delegado Jefferson Portela, disse ontem que a primeira linha de investigação é de crime de pistolagem. Entretanto, ele afirmou que a polícia não pode deixar escapar qualquer linha, inclusive de crime político ou vingança.
- Nós vamos definir a linha (ou linhas) de investigação, de acordo com a análise que vamos fazer diariamente -, disse Jefferson Portela.
Segundo ele, a determinação da secretária de Segurança Cidadã, Eurídice Vidigal, é para que os delegados só saiam da região tocantina depois que o crime for totalmente elucidado.
Para isso estão em Imperatriz além do delegado Jefferson Furtado, o delegado Joviano Furtado (superintendente Polícia Interior), Rapahel Leite (DEIC), Vanderley Silva (diretor do Instituto Medico Legal - IML).
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