SÃO LUÍS - O senador José Sarney (PMDB-AP) concedeu entrevista ao programa Abrindo o Verbo, na rádio Mirante AM. O parlamentar começou o programa elogiando o apresentador Geraldo Castro o definindo como um "vigilante em defesa da população".
Sarney também emitiu opinião sobre os problemas enfrentados nos últimos cinco anos no Maranhão, entre eles, o elevado índice de violência. O senador disse que o estado perdeu a visibilidade nacionalmente com os dois últimos governos, sendo elevado para a categoria de terceira divisão no ranking e isto reflete no campo social.
- O Maranhão, no Governo de Roseana Sarney e Raimundo Cutrim, na Secretaria de Segurança Pública, foi apontado pela Folha de São Paulo como o segundo estado menos violento do Brasil, perdendo apenas para Santa Catarina. A violência existia, mas o governo foi eficiente desbaratando as quadrilhas, combatendo o crime organizado. Foram presos prefeitos, deputados, delegados, demitiu Secretário de Segurança, enfim deu uma demonstração de autoridade. Desaparecendo a autoridade, a segurança desaparece. Quando estou em São Luís procuro ler os jornais e fico triste com a onda de insegurança na capital e no interior do estado. Quem paga é a população que fica refém de bandidos devido a impunidade - lamentou.
Questionado do resultado do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o Convento das Mercês, Sarney enalteceu a decisão do ministro Sepúlveda Pertence e disse que foi injustiçado por um grupo minoritário político através de uma campanha difamatória pelo fato de cuidar do Convento.
- O Convento das Mercês não pertence a José Sarney, pertence ao povo do Maranhão. Ela é uma Fundação, uma instituição jurídica. Ela tem o seu patrimônio, as suas obrigações e os seus direitos. No estatuto da Fundação consta que no dia que acabar a Fundação, ela volta para o Estado. Fiz a doação de todo o meu patrimônio a serviço do Maranhão - desabafou.
Sarney disse que tem duas coisas que jamais poderão tirar de sua vida: ser maranhense e ex-Presidente da República.
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