TURIAÇU - “Visite Turiaçu, antes do inverno. E vá logo”. A frase bem-humorada, em uma placa de sinalização instalada próximo ao Km 45 da MA-106, que liga Nova Bacabeira a Turiaçu, de fato, serve como uma espécie de aviso tardio das condições de tráfego da estrada. Curiosamente, um problema que, segundo os moradores de Turiaçu e caminhoneiros que precisam andar pelo local, perdura há mais de 30 anos.
Nos 60 quilômetros da MA-106, que passa não somente por Nova Bacabeira e Turiaçu, como também por Turilândia, não há trecho asfaltado. A quantidade de buracos é muito grande e em determinados momentos carros pequenos não têm condições de trafegar.
Próximo ao Km 40 da estrada, durante a semana passada por exemplo, formou-se um grande atoleiro que impediu o tráfego de vários veículos, inclusive carros pequenos como Gol e Celta. “Essa estrada é uma calamidade e nunca resolveram esse problema. Acho que vamos morrer com esse drama aqui”, contou o comerciante Antônio Sá, que mora em Turiaçu.
VELOCIDADE
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Sexta-feira, 13, por exemplo, uma equipe de O Estado trafegou pelos 60 quilômetros da estrada e cronometrou o tempo da travessia. Os 60 quilômetros foram vencidos em cerca de uma hora e 40 minutos. Velocidade média de cerca de 35 km/h. Durante o trecho, em apenas 25 segundos, a reportagem de O Estado conseguiu desenvolver velocidade de 70 km/h. A velocidade máxima na estrada foi de exatos 72 km/h. Pior: durante míseros dois segundos.
“E olha que vocês correram bem, porque a estrada não tem condições para isso. Eu, por exemplo, demoro quase três horas para passar essa estrada toda”, surpreendeu-se o caminhoneiro Júlio Santiago, que trabalha na região. O também caminhoneiro Élson Campelo Teles, que constantemente faz frete na região, conta que o problema é antigo e, aparentemente, sem solução.
“Os moradores daqui dizem que sofrem com esse problema há mais de 30 anos e ninguém resolve isso. Mas que vergonha ver uma estrada como essa. Não tem o mínimo de asfalto”, destacou o caminhoneiro. Os moradores de Turiaçu alegam que, apesar de crítica, a estrada está “menos pior” do que em outros anos.
Ainda de acordo com os moradores, há cerca de 10 anos, um carro de grande porte demorava até sete horas para cumprir o percurso. “O atoleiro era demais e não ficava somente em um ponto, mas em vários”, assinalou Júlio Santiago.
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