Explicação

Negócio com terreno em Mata Roma pode ter levado Bertin à morte

A propriedade pertencia a Paulo Neto, que a negociou com Bertin em 2005.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 14h04

SÃO LUÍS - A compra de um terreno no município de Mata Roma foi a causa do afastamento do prefeito Raimundo Bartolomeu da família do deputado Paulo Neto. A propriedade pertencia a Paulo Neto, que a negociou com Bertin em 2005. Já em 2006, a família do deputado negociou novamente o terreno com uma associação.

A história do terreno foi contada ao blog do jornalisma Marcos D'Eça por uma fonte ligada à família de Bertin. Pessoa próxima ao deputado Paulo Neto confirmou a negociação, sem relacioná-la à morte do prefeito.

Segundo a fonte, a polícia também já tomou conhecimento da história em vários depoimentos sobre a morte de Bertin.

De acordo com a fonte, tudo começou em 2005. A família do deputado vendeu a propriedade de Mata Roma a Bertin por R$ 120 mil. O prefeito pagou em 10 vezes de R$ 12 mil.

Já no final de 2006, a família de Neto resolveu vender o terreno novamente a uma entidade comunitária, “por mais de R$ 200 mil”, segundo a fonte.

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Bertin concordou com a venda, desde que seus R$ 120 mil fossem devolvidos. O negócio foi feito, mas o prefeito não recebeu o dinheiro de volta.

Irritado, conta o informante do blog, Bertin resolveu romper com o deputado, afastando Josivan Garreto, o Josa, do controle das finanças.

Depois disso, não durou um mês até que Bertin fosse executado na estrada de acesso a Itapecuru-Mirin.

Leia mais no blog do jornalista Marcos D'Eça

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