Professora aposentada morre com suspeita de dengue hemorrágica em Bacabal

A professora morreu quinta-feira, 15, após dá diversas entradas no Pronto Socorro Municipal.

Abel Carvalho - Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 14h07

BACABAL – A professora aposentada Maria Soares da Silva, 62, pode ser a primeira vítima fatal da suspeita de ter contraído a dengue em sua versão hemorrágica em Bacabal. A professora morreu quinta-feira, 15, após dá diversas entradas no Pronto Socorro Municipal sem que a sua situação de saúde fosse resolvida.

O périplo da aposentada pelo pronto socorro começou na segunda-feira, 12, tendo ela sendo atendida por pelo menos três plantonistas e ainda tendo ficado internada por dois dias sem que um diagnóstico preciso sobre o seu caso tenha sido dado aos seus familiares.

Liberada para voltar para casa na quarta-feira, a professora aposentada teve o seu estado de saúde agravado e acabo por falecer na quinta-feira. Ainda abalados por seu falecimento os familiares de Maria Soares da Silva não quiseram falar sobre o seu caso, mas deixaram escapar que um dos prováveis diagnósticos levantados tratava-se de dengue hemorrágica.

Como a cidade de Bacabal não dispõe de um instituto médico legal não será possível a apresentação um laudo pericial sobre a real causa da morte da professora aposentada. No atestado de óbito da professora não consta a causa da morte

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Entretanto, o que chama a atenção é que, mesmo com a suspeita da professora ter morrido em função de ter contraído a dengue em sua versão mortal nenhuma autoridade de saúde do município compareceu a sua casa para proceder às verificações de praxe.

A professora aposentada morava na Rua Artur Azevedo, 571, e antes de encerrar suas atividades no magistério lecionava no Colégio Prefeito Juarez Almeida.

Fumacê

Tendo ou não a morte da professora aposentada Maria Soares Silva sido causada pela dengue em sua versão hemorrágica a secretaria de saúde do município colocou em prática novas ações para combater o seu mosquito transmissor. Desde a tarde de quinta-feira um carro “fumacê” percorre as zonas consideradas como endêmicas aplicando o veneno que mata a larva e o mosquito.

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