AÇAILÂNDIA - A comarca de Açailândia realizou júris nos dias 21 e 30 de novembro. Foram julgados Jeronildo Santos Pereira, acusado de assassinar a própria esposa, Érica Tâmara Aguida Pereira, e Nilson Ribeiro da Silva, acusado da morte de José Feitosa dos Santos.
No primeiro processo, o julgamento foi dissolvido antes do final porque a defesa alegou, além do estado de embriaguez de Jeronildo Santos, que ele sofre de doença misteriosa, ainda não-detectada, que o faz perder momentaneamente os sentidos.
A juíza Denise Pedrosa, que responde interinamente pela 2ª Vara da comarca, determinou que o réu passasse por exames médicos para que o problema seja detectado. "Dependendo do resultado dos exames, a defesa
pode alegar até a insanidade mental do réu. É um fato que pode influenciar diretamente na sentença final do acusado", explica a juíza.
No outro julgamento, ocorrido dia 30, a defesa alegou e o júri entendeu que Nilson Ribeiro da Silva agiu em legítima defesa, porém excedeu-se. Ele foi condenado por homicídio, com atenuante de agir sob violenta emoção, e recebeu pena de sete anos e seis meses de reclusão.
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Vale ressaltar, nesse caso, a agilidade da Justiça. O crime ocorreu em junho deste ano e, menos de cinco meses, entrou na pauta de julgamento. Essa celeridade, inclusive, impressionou o promotor de Justiça e os funcionários do fórum. A juíza Denise Pedrosa diz que o seu trabalho dá total prioridade ao réu preso. Outro fator foi que o
réu não recorreu da sentença que o mandou para ser julgado pelo júri.
Os advogados José Roberto Carosi e Maria Joelma Fernandes Vasconcelos atuaram na defesa nos dois processos.
Com informações da Corregedoria Geral de Justiça
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