Caldas Gois é reeleito para presidir a OAB

Depois de reeleito, presidente promete lutar contra a morosidade do Judiciário

Estado do Maranhão

Atualizada em 27/03/2022 às 14h12

São Luís - Com uma diferença de 394 votos, o atual presidente da seccional maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MA), José Caldas Gois, conseguiu ontem se reeleger e passará mais três anos à frente da entidade - de 2007 a 2009. Com isso, o grupo que atualmente comanda a entidade completará 15 anos à frente da Ordem.

O presidente reeleito teve 1.488 votos (57,6%), contra 1.094 de Luis Augusto Guterres (42,4%), que liderou a chapa da oposição. Esses percentuais referem-se aos votos válidos, quando são excluídos os votos brancos (41) e nulos (28).

Durante a comemoração da vitória, Caldas Gois disse que sua principal bandeira nesse novo mandato será lutar pelo fim da morosidade da Justiça no Maranhão. “Foi o que mais os advogados reclamaram para mim durante a campanha. Isso é o que mais atrapalha a vida do advogado. Vamos mobilizar juízes, promotores, os advogados e a sociedade para resolvermos essa questão”, disse.

Oposição

Num gesto de civilidade, o candidato a vice da chapa oposicionista, Alexandre Lago, foi cumprimentar o presidente pela vitória e desejou-lhe sucesso em sua nova gestão. “Mas fiquei feliz porque esse voto crítico teve um percentual expressivo. Sem termos feito um encontro festivo, apenas apresentando propostas, tivemos quase 43% dos votos", declarou.

Guterres, que não acompanhou a apuração, afirmou pela manhã que o objetivo do grupo que comanda a seccional maranhense da OAB há 12 anos é usá-la como “trampolim político” para barganhar cargos e contratos no governo. “Eles querem a OAB para permanecer no governo, para manter contratos com empresas como a Caema, favorecendo os grandes escritórios”, afirmou.

Em resposta, Caldas Gois disse que a OAB não “nomeia ninguém” para cargos no governo. “Agora não podemos proibir ninguém de ocupar cargos públicos. Isso é uma falácia que temos de desmentir com todo rigor”, completou.

O presidente reeleito encarou com bom humor o fato de sua candidatura ser classificada pelos opositores de “continuísmo”. “Nosso continuísmo é no bom sentido. É um continuísmo para fazer mais pelos advogados, pela categoria e principalmente pela sociedade.”

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