COROATÁ - A transposição da área de manobras do trem, instalada na sede do município de Coroatá, para outro local, será discutida em audiência pública dia 28 próximo, às 19h, no salão do júri do Fórum Desembargador José Meneses Jr.
Segundo o juiz da comarca, Alexandre Lopes de Abreu, o problema é que a cidade, com mais de 60 anos de existência, se desenvolveu às margens do Rio Itapecuru. Antes da sua criação, ali ficara alojada a estação de trem. Os conflitos surgiram com a inserção das áreas da cidade e da estação, uma na outra.
"Hoje, a área de manobras interrompe a passagem de estudantes e ambulância, além de prejudicar o comércio", diz o magistrado. Há, ainda, poluição sonora e provocada pela emissão de gases das máquinas. Para enfrentar os problemas, a população organizou um abaixo-assinado onde pede providências.
O juiz irá realizar a audiência com base no documento, que desde julho já reuniu mais de três mil assinaturas. Representantes da REFFSA e CFN - Companhia Ferroviária do Nordeste confirmaram participação na sessão.
De acordo com Alexandre Abreu, o objetivo é obter do município o compromisso para a mudança do local de funcionamento da estação. "Se isso for possível, vamos solicitar que o local onde funciona a estação seja transformado em Museu Ferroviário", diz o juiz e autor da idéia.
Ele pretende sugerir na audiência a possibilidade da CFN desenvolver um trabalho social para a comunidade, transportando gratuitamente material reciclável para usinas de tratamento. A iniciativa traria benefícios como a geração de renda e a expectativa de trabalho. "E não custaria nada", destaca.
Ainda segundo o magistrado, é boa a expectativa para o resultado da audiência. "Caso o pleito seja bem-sucedido, pela primeira vez uma reivindicação popular será atendida. Isso é um estímulo", garante.
Com informações do Tribunal de Justiça
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