SÃO LUÍS - Dois casos de homicídio e uma tentativa de homicídio serão julgados em outubro pelo Judiciário de Paço do Lumiar. Os processos nº 119/05, nº 242/04 e nº 042/03 estão com julgamentos marcados para os dias 11, 16 e 23 de outubro.
No dia 11, será julgado o pedreiro Reginaldo Galdino Canuto, acusado de tentar tirar a vida de sua companheira, a empregada doméstica Benedita Cordeiro Cabral. Segundo a denúncia, em 20 de fevereiro de 2005 a vítima caminhava pelo conjunto Tambaú acompanhada de duas pessoas, quando foi atacada. Levou várias facadas na cabeça, costas e pé, e só não morreu porque uma terceira pessoa jogou pedras no réu, que foi preso em flagrante.
Em 16 de outubro acontecerá o julgamento do comerciante Hélio Alcântara de Souza, que é acusado de assassinar a tiros o policial militar Raimundo Pereira, em crime ocorrido em circunstâncias peculiares. De acordo com a denúncia, Hélio já se encontrava custodiado na Polinter devido a um primeiro homicídio. Porém, segundo o que foi apurado, ele tinha regalias e, ao invés de permanecer em cela, ficava no alojamento dos policiais.
No dia do segundo crime, Hélio Alcântara saiu da delegacia, furtou o carro do policial de plantão e dirigiu-se até o Maiobão, a fim de encontrar a vítima, que estava jogando na calçada com os colegas. Ao chegar, o réu desceu do carro e fez dois disparos com arma de fogo nascostas do policial militar, que faleceu na hora.
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O comerciante foi preso após ser perseguido, e foi contraditório em seu depoimento. Na primeira versão, ele declarou que saiu da delegacia com o consentimento do policial que estava de plantão. Na segunda versão, disse que fugiu enquanto o policial estava dormindo.
No dia 23 de outubro será julgado o vigia Giovane Costa Maranhão, acusado de tirar a vida de Jorge Augusto Costa no dia 07 de dezembro de 2002. Segundo consta nos autos, acompanhado de dois colegas, a vítima estava pichando o muro de um sítio que Giovane vigiava. Ao flagrar os "pichadores", desferiu um tiro que atingiu Jorge Augusto, que caiu e faleceu no local.
Com informações da Corregedoria Geral da Justiça
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