Funcionários da Caema mantêm a paralisação

O Estado do Maranhão

Atualizada em 27/03/2022 às 14h17

SÃO LUÍS - A paralisação dos aproximadamente 500 funcionários da Companhia de Água e Esgotos do Maranhão (Caema) continua por tempo indeterminado. Até o momento, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Urbanitários (STIU), a presidência da empresa não apresentou nenhuma proposta para pôr fim à paralisação e os trabalhadores prometem continuar o estado de greve pelo menos até a segunda-feira. Segundo o STIU, nesse primeiro momento, serviços básicos à população como fornecimento de água e tratamento de esgotos não foram sacrificados pelo movimento.

De acordo com o presidente do STIU, Fernando Pereira, até agora, a direção da Caema não fez nenhuma proposta concreta para colocar um ponto final na paralisação. “A empresa fez apenas um proposta e, mesmo assim, sequer contemplou o que já está previsto no acordo coletivo de trabalho. Só terminaremos a greve, caso a direção da Caema, de fato, não fique postergando uma negociação”, disse o diretor. Ontem, a direção do STIU participou de uma reunião às 15h, na qual a direção da Caema apresentou números sobre os gastos da empresa, contratos com terceirizadas, entre outras informações importantes, e, durante o dia, os servidores ficaram na porta da companhia protestando contra a direção da Caema.

Segundo a direção do STIU, os serviços essenciais à população não foram sacrificados porque somente os funcionários ligados ao setor de administração e do setor de manutenção estão paralisados. “Mas, mesmo assim, não queremos prejudicar a população. Em caso de quebra de canos, ou algum problema, nós atenderemos diante das possibilidades e da gravidade do problema”, contou o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores Urbanitários, Varner Almeida.

reivindicações

Os funcionários da Caema reivindicam a incorporação das horas extras dos funcionários que a cumprem há mais de 10 anos; revisão da tabela salarial em pelo menos 5% dos mais de mil servidores, cujos salários não foram revisados em maio deste ano, e plano de saúde para os 279 novos funcionários admitidos via concurso público. A companhia tem aproximadamente 1.500 funcionários.

Os trabalhadores estão apenas cobrando o que foi determinado no acordo de Dissídio Coletivo, realizado em maio, com anuência da antiga direção da Caema. “Na verdade, a Caema simplesmente está descumprindo o acordo de revisão salarial para 2005/2006 e o atual para 2006/2007. De fato, não estamos pedindo nada de inédito. Apenas aquilo que já está previsto no Dissídio Coletivo”, afirmou o presidente da STIU.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.